quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Bayern de Munique de olho em Arjen Robben


Faltando apenas quatro dias para fechar a janela de transferências, o Bayern de Munique fará uma última tentativa de reforçar sua equipe, que depois de três rodadas do campeonato alemão, ainda está sem vitória e ocupa um modesto 14º lugar na tabela de classificação.

Van Gaal, técnico do clube, quer Arjen Robben (Real Madri) na equipe e os bávaros já teriam oferecido 25 milhões de Euros pelo jogador da seleção holandesa. Florentino Perez, presidente dos “merengues” já teria confirmado o negócio, conforme a emissora Onda Cero.

A diretoria do Bayern, entretanto, ainda não se manifestou oficialmente: “Só confirmaremos a transferência quando tudo estiver em pratos limpos”, declarou Markus Hörwick, assessor de imprensa do clube.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nelsinho Piquet está entre a Chip Ganassi, da Indy, e a Williams, da F1


Demitido pela Renault no fim do mês passado, Nelsinho Piquet foi sondado para pilotar pela Ganassi na próxima temporada da Indy, mas negocia para continuar na F-1.

O piloto de 24 anos recebeu um convite de Chip Ganassi para ir a Chicago acompanhar a próxima etapa da categoria e conversar sobre a chance de uma parceria em 2010. O time deve perder Scott Dixon para o time que Gil de Ferran monta para a próxima temporada.

Apesar do convite, a prioridade do brasileiro é tentar continuar na F-1.

Nelsinho está com conversas adiantadas com a Williams (onde o pai fez história e foi campeão em 1987), que deve perder Nico Rosberg para a McLaren.

Além disso, o outro piloto do time, Kazuki Nakajima, não tem vaga garantida, já que a parceria com a Toyota pode não continuar em 2010. Mas caso formem dupla, Nelsinho e o japonês reeditarão a parceria dos pais na Lotus(Nelson e Satoru Nakajima correram juntos em 1988 e 1989).

Piquet já esteve muito perto de competir pela Williams em 2005. No fim do ano anterior, o piloto disputou uma espécie de "vestibular" com outro filho de campeão, Nico Rosberg. Os dois levaram os pais, Nelson e Keke, ao teste. No fim, quem levou a melhor foi o alemão.

Em busca de uma nova parcerias de sucesso: Não é de hoje que Chip Ganassi busca pilotos da categoria máxima do automobilismo para conduzir seus carros. Em 1994, repatriou Michael Andretti após a passagem frustrada do norte-americano pela McLaren no ano anterior.

Dois anos depois, contratou o italiano Alessandro Zanardi, com quem foi bicampeão em 1997 e 1998 da Champ Car. Com a contratação de Zanardi pela Williams, o time norte-americano apostou em Juan Pablo Montoya, piloto de testes do time inglês, vencendo o título em 1999 e ganhando a Indy 500 do ano seguinte.

Com o sucesso obtido na Ganassi, Montoya estreou como titular da Williams em 2001 e chegou a brigar pelo título dois anos depois, mas, em 2007, retornou ao automobiismo norte-americano e à própria Ganassi, representando o time na Nascar.

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Lenda do Rally mundial pode ser atração da Fórmula 1 na próxima temporada


Pentacampeão mundial de rali, Sebastien Loeb negocia com a USF1, equipe que se prepara para disputar sua primeira temporada na Fórmula 1 em 2010. Com 35 anos, o piloto francês já manifestou o interesse de participar da principal categoria do automobilismo.

"Alguém nos ligou em nome do Loeb, mas não darei detalhes da conversa. Ele tem um currículo incrível e com certeza faria coisas bonitas na Fórmula 1. Nossa prioridade são os norte-americanos, mas vamos examinar seriamente o seu perfil", disse Peter Windsor, co-diretor da USF1, ao jornal francês 'L'Equipe'.

Sentar no cockpit de um carro de Fórmula 1 não seria novidade para Sebastien Loeb. Ele já impressionou a todos ao realizar testes no volante da Renault e da Red Bull. Após a demissão do francês Sebastien Bourdais, o pentacampeão mundial de rally chegou a ser cotado para substituí-lo na Toro Rosso.

"Uma pessoa do meu entorno entrou em contato com essa nova equipe, mas não sei o que responderam. Estou satisfeito e devo renovar meu contrato com a Citroen, mas se tiver a opção de disputar um ou mais GPs em 2010 e os calendários não coincidirem, por que não fazê-lo?", questionou Loeb.

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Insatisfeito, Anderson pode deixar o United


Os dias do meio campista Anderson com a camisa do Manchester United podem estar contados. O jogador não vem sendo utilizado com frequência pelo técnico Alex Ferguson e, segundo o jornal britânico 'Daily Mirror', estaria insatisfeito com sua atual condição no tricampeão inglês.

Ao não ser utilizado pelo treinador na partida contra o Chelsea, que valeu o título da Supercopa da Inglaterra ao time londrino, nos pênaltis, Anderson desabafou e disse ao treinador que "poderia ser titular da equipe na vaga de Darron Gibson", afirmando também que preferia sair do clube caso continuasse como reserva, informou o diário britânico.

Disciplinador, Ferguson teria dado o sinal verde para Anderson procurar outro clube para jogar e entregue a solução do caso para a direção. O jogador foi pouco utilizado até o momento no Campeonato Inglês e não começou nenhuma das três partidas do time como titular.

O próximo compromisso do Manchester na Premier League será neste final de semana, diante do Arsenal, no Old Trafford. Os 'Diabos Vermelhos' somam seis pontos, com duas vitórias e uma derrota na competição, enquanto o Arsenal tem os mesmos seis pontos, mas com apenas dois jogos disputados.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Real Madrid: time de "galáticos" para disputar Euroliga de Basquete


Cristiano Ronaldo, Kaká, Raúl e Xabi Alonso. Estes são alguns dos nomes do elenco de futebol do Real Madrid, na segunda geração de galácticos, que originalmente teve Ronaldo, Beckham e Zidane, entre outros. Mas não é apenas para os gramados que o presidente Florentino Pérez tem dado atenção. A intenção é ter também nas quadras de basquete uma equipe de estrelas, para competir com os fortes adversários europeus.

A definição do time espanhol como galáctico se concretizou com a contratação do ala Jorge Garbajosa, veterano de 31 anos. O jogador de 2,07 m tem acordo de dois anos com o time e veio de uma temporada no Khimki Moscow Region, da Rússia. Ele coleciona feitos importantes, como o ouro mundial como titular da seleção espanhola, em 2006, e a prata olímpica, em 2008. Na NBA, atuou pelo Toronto Raptors entre 2006 e 2008.

O Real Madrid teve duas temporadas de resultados apenas medianos, em 2007/2008 e 2008/2009. No último ano, foi apenas quarto no Campeonato Espanhol e chegou às quartas-de-final da Euroliga. Já o arquirrival Barcelona venceu o torneio nacional e ainda foi terceiro no continental.

Mas a chegada de Garbajosa, que foi cotado para retornar à NBA, é apenas uma das boas notícias para a torcida que acompanha o Real Madrid também com a bola laranja. Outro nome forte que chegou ao elenco foi Darjus Lavrinovic. O pivô lituano, irmão gêmeo do também jogador Ksystof, destacou-se na Euroliga 2005-2006, como grande reboteiro do time Zalgiris Kaunas, em seu país.

O norte-americano Travis Hansen, ex-Atlanta Hawks, Rimantas Kaukenas, da seleção lituana, e o sérvio Novica Velickovic são outros nomes que chegaram para reforçar o time na temporada 2009-2010, num total de sete jogadores.

Não foi só dentro de quadra que o presidente Florentino Pérez fez suas modificações. Recém-chegado ao Real Madrid para mais um mandato, o cartola procurou mudar a estrutura extra-quadra e trocou também o técnico e sua cúpula. No comando, os espanhóis terão Ettore Messina substituindo Joan Plaza. O treinador é um vencedor de quatro Euroligas e trabalhou com Garbajosa no Treviso.

"Ele é um dos melhores técnicos que existem na Europa. Trabalhei com ele e sei que é exigente e um autêntico motivador", elogiou Garbajosa, ao Marca. Ele também se derreteu ao falar do novo clube. "Sabia do interesse de duas equipes da NBA em me contratar, mas, quando meu agente disse que tinha chances de vir ao Real Madrid, sequer parei para pensar."

Com o time renovado e o nível fortalecido, a responsabilidade também será maior. "Se o Real não conquistar títulos neste ano, isso será considerado uma falha pelos torcedores", admitiu o técnico Messina, que considera a disciplina o fator primordial para controlar seus galácticos.

Jovem estrela

Outro jogador com status de estrela que está no interesse dos madrilenhos é o jovem Ricky Rubio. Seu caso é mais complicado no entanto, já que ele foi escolhido no draft e é pretendido por times como o Barcelona e o Minnesota Timberwolves. No entanto, ele deve seguir com o modesto Joventut de Badalona, até entrar na NBA em 2011.

O Real Madrid não descarta seguir investindo. "A princípio, estamos satisfeitos, mas não podemos dizer que o capítulo das contratações esteja fechado. Nunca devemos fechar as possibilidades de melhorar o time", afirmou o diretor esportivo Antonio Maceiras.

Quem também aumentou o investimento foi o arquirrival Barcelona. Na terça-feira, o clube catalão anunciou a chegada do ala-pivô Erazem Lorbek, da Eslovênia. O jogador de 25 anos e 2,09 m é considerado um dos quatro melhores da Europa.

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Barcelona negocia com ex-corintiano que está na Ucrânia


Considerado uma das grandes revelações do Corinthians nos últimos anos, o meio-campista Willian durou pouco na equipe principal do time alvinegro e, em agosto de 2007 foi negociado por US$ 19 milhões com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Mesmo no Leste Europeu, o garoto continuou apresentando um futebol de alto nível e, agora, é cobiçado pelo atual campeão continental: o Barcelona.

Segundo o diário catalão Sport, Pepe Costa, membro da comissão técnica do Barcelona, tem mantido contatos constantes com os representantes de Willian para se informar sobre as condições atuais do ex-corintiano. E avalizou a contratação do atleta pela equipe espanhola.

De acordo com a publicação, Willian foi qualificado como um jogador com "futuro esplêndido, técnico, rápido e com excelente arremate de fora da área". Por isso, foi aprovado pelo técnico Josep Guardiola, que o vê como opção para o lugar de Juan Mata, não liberado pelo Valencia.

"Vir para a Ucrânia não era exatamente o que eu queria, mas a proposta foi muito boa e sou grato ao Shakhtar pela oportunidade. Agora, no entanto, acho que chegou a hora de respirar novos ares", disse Willian ao jornal catalão, confirmando que conversará com a direção ucraniana para obter sua liberação.

A intenção do Barcelona é fazer uma proposta vultuosa para tirar do time não apenas o ex-corintiano, mas também o lateral direito Dmytro Chygrynskiy. O problema é que o presidente do clube ucraniano, Rinat Akhmetov, pede 30 milhões de euros apenas por Willian, valor que os espanhóis não parecem dispostos a aceitar.

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Francês de 23 anos substitui brasileiro na Renault


O francês Romain Grosjean será a partir desta terça-feira o segundo piloto da Renault, após a saída do brasileiro Nelsinho Piquet da escuderia do italiano Flavio Briatore. Grosjean, de 23 anos e até agora terceiro piloto da equipe francesa, estreará já neste fim de semana no GP da Europa, em Valência (Espanha), como confirmou a própria escuderia em comunicado.

"Estou muito empolgado e quero agradecer ao time por me dar essa chance. Eu já sonhava em ser um piloto de Fórmula 1 quando tinha sete ou oito anos e assistia às batalhas entre (Alain) Prost e (Ayrton) Senna na televisão. Tenho feito minha preparação da forma mais normal possível. Minha primeira corrida será uma experiência de aprendizado. É difícil estabelecer uma meta, então a prioridade é ficar confortável no carro, ganhar confiança no fim de semana e fazer o melhor trabalho que eu puder" disse o piloto ao site oficial da Renault.

Briatore, diretor-geral da Renault, disse estar encantado por estar dando a oportunidade ao francês de estrear na Fórmula 1. Para o italianom, Grosjean "é um jovem impressionante e com talento". Já o francês se mostrou orgulhoso com a oportunidade e qualificou sua estreia como especial, por acontecer ao lado de um piloto duas vezes campeão mundial, em referência ao espanhol Fernando Alonso.

Grosjean faz parte da equipe francesa desde os 18 anos e entre suas conquistas esportivas está o título francês da Fórmula Renault em 2006, sua nomeação como piloto do Programa de Desenvolvimento Renault e a vitória na geral da GP2 Asia Series em 2008.

A Renault comunicou em 3 de agosto a Nelsinho, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet, sobre a rescisão do contrato. O piloto brasileiro não tinha conseguido nenhum ponto na temporada.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Portugal sonha com C. Ronaldo e Liedson no ataque da seleção


O atacante Liedson, do Sporting, pode finalmente se naturalizar português. O jogador recebeu na última quinta-feira a documentação necessária para a naturalização e, assim, já está apto a pedir o Cartão do Cidadão, que lhe garante o passaporte lusitano.

Liedson, de 31 anos, joga há seis temporadas em Português e agora poderá atuar pela seleção do país, algo que o técnico, Carlos Queiroz, estuda faz um tempo. O ex-atacante de Coritiba, Corinthians e Flamengo deve estrear na equipe nacional nos próximos compromissos pelas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2010 ante Dinamarca e Hungria, nos dias 5 e 9 de setembro, respectivamente.

Os jornais esportivos portugueses deram destaque para a naturalização do "Levizinho", como é conhecido em Portugal. O diário "A Bola", em sua manchete, já sonhou até com uma dupla de ataque formada pelo atacante do Sporting e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.

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A fera está deprimida


Mais de três meses após a morte de sua filha, Exodus, de 4 anos, Mike Tyson ainda permanece em “um momento negro de sua vida”, como ele mesmo definiu. O ex-campeão mundial dos pesos pesados disse que a vontade de atuar na série de comédia “Brothers”, da rede de televisão americana "Fox", veio da necessidade de se manter ocupado.

- Eu realmente estava me flagelando pelo que aconteceu com a minha filha. Eu ficava em casa, deprimido. Foi um momento negro na minha vida. Atuar me mantém funcionando como um ser humano saudável – disse o pugilista ao programa “Entertainment Tonight”, do canal americano “E!”

Exodus morreu em maio após se enforcar com uma corda presa a uma esteira ergométrica na casa da mãe, no Arizona. Ela era a caçula dos seis filhos que Tyson teve com diferentes mulheres.

- Estou trabalhando para lidar com isso. Eu me tornei membro de um clube exclusivo, que ninguém quer entrar, Muitos me falaram que a dor nunca acaba, mas você precisa superar isso. Eu vou passar por um processo, tentar me curar. Estou em um estado de negação, porque eu não sei lidar com isso. Eu não sei o que dizer ou o que falar.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

13 de setembro Alonso deve ser anunciado na Ferrari


A Ferrari e o banco Santander podem anunciar um acordo e Fernando Alonso ser contratado para correr pela escuderia italiana no lugar de Kimi Raikkonen, segundo informações do jornal "Marca", da Espanha. De acordo com a reportagem do veículo espanhol, o acordo já existe há um ano de forma clandestina e será divulgado publicamente no GP da Itália de Fórmula 1, em Monza, marcado para o dia 13 de setembro.

As possibilidades da confirmação do acordo são consideradas muito grandes até pela presenta de Emilio Botín, presidente do banco, no GP da Itália. Ele teria colocado a contratação de Alonso como pré-condição para que o acordo fosse feito. Com o piloto, o Marca afirma que tudo está acertado há seis meses, mas que o anúncio ainda não pode ser feito por questões legais que envolvem ele a sua atual equipe, a Renault.

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Anderson Silva descarta lutar com Machida após humilhar Griffin


Depois de vencer de forma devastadora o norte-americano Forrest Griffin no UFC 101 na noite do último sábado, na Filadélfia, o brasileiro Anderson Silva voltou a ser destaque no mundo do MMA. Agora, ele já começa a pensar nas próximas lutas e em seu próprio futuro na principal competição de vale-tudo do mundo.

Sem adversários da categoria médio - onde é campeão desde 2006 e já tem cinco defesas consecutivas de título - 'The Spider' deve voltar ao seu peso de origem no próximo combate, mas também não descarta fazer outras lutas no meio-pesado.

E nessa categoria, os torcedores de MMA, e própria direção do torneio, já vislumbram uma possível luta entre ele e seu amigo Lyoto Machida, atual campeão. "Isso pode acontecer. Não apenas por dinheiro, é também sobre o Anderson provar que é o melhor, que pode garantir seu nome na história", disse o presidente do UFC, Dana White.

"Seria para fazermos as superlutas que os fãs querem ver. Estou sempre querendo promover grandes combates que os torcedores desejam assistir", completou o cartola.

Só que quem não pareceu gostar da idéia foi o próprio Anderson Silva, que mesmo depois de ver toda a vontade do 'chefe', fez questão de descartar esse confronto. "Lyoto é meu amigo, meu irmão e não há nenhuma chance de essa luta acontecer. Mas não só por isso. Lutar com ele seria um grande problema para mim", disse, de forma enfática.

O problema de Silva é que Dana White não se mostrou muito convencido com seus argumentos e seguiu insistindo em ver os dois amigos no octagon. "Isso não tem nada a ver com amizade. É sobre quem é o melhor. É uma competição contra outra pessoa. Não há nada de diferente de uma disputa de basquete ou futebol", explicou

"Se o Anderson continuar do ponto em que ele está, lutando entre os meio-pesados, eu vou realizar essa luta. Eu prometo a vocês que ela vai acontecer", seguiu o presidente do UFC.

Mas enquanto Anderson Silva não define se continuará ou não entre os meio-pesados do UFC, ele já tem praticamente definido o adversário de sua próxima defesa do cinturão dos médios. Em março de 2010, ele deve enfrentar novamente o norte-americano Dan Henderson, que no UFC 100, nocauteou o britânico Michael Bisping. O confronto depende apenas de 'Hendo' se recuperar de uma lesão para ser confirmado.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Nelsinho Piquet é demitido da Renault: Leia a íntegra do comunicado oficial da equipe


A confirmação da saída de Nelsinho Piquet da Renault aconteceu nesta segunda-feira. O piloto de 24 anos anunciou a decisão através de nota divulgada em seu site oficial. Ele não pontuou na atual temporada e sofreu com a pressão do chefe da equipe francesa, Flavio Briatore. Na próxima etapa, o GP da Europa, nas ruas de Valência, Romain Grosjean será seu substituto (suíço de nascimento, ele corre sob a bandeira da França).

Em seu twitter, Nelsinho escreveu: "Pessoal, vocês sao muito especiais. Desculpem por nao ter contado antes. Eu não correrei mais pela Renault".

Desde a etapa da Alemanha, há três semanas, o futuro do brasileiro na Fórmula 1 está em voga. Àquela época, a publicação alemã "Auto Motor und Sport" disse que Nelsinho faria em Nurburgring sua última prova, pois haveria uma cláusula de produtividade em seu contrato na qual ele deveria ter, pelo menos, 40% dos pontos conquistados por seu companheiro Fernando Alonso até o meio da temporada (o espanhol somou 11 até a Alemanha).

Após a prova, ele se prontificou a garantir sua presença no GP da Hungria, mas na sexta-feira de treinos livres mostrou que seu relacionamento com o dirigente italiano estava no limite: "Ele é um empresário e não entende porra nenhuma. Todo mundo me pergunta 500 vezes por dia o que está acontecendo e tenho que ficar quieto? Tenho que falar".

O brasileiro novamente disparou contra Briatore na nota lançada hoje e mostrou mágoa principalmente por não ter tido as mesmas condições de Alonso para trabalhar, como o carro deste ano sem atualizações: "Ele me fez assinar um contrato baseado em desempenho, exigindo que eu obtivesse 40% dos pontos de Fernando Alonso até a metade da temporada".

"Mesmo sendo companheiro de equipe de Fernando, bi-campeão mundial e realmente um excelente piloto, eu estava confiante de que, se eu tivesse as mesmas condições, alcançaria facilmente os 40% dos pontos exigidos pelo contrato. Infelizmente, as promessas não se transformaram em realidade novamente", acusou Nelsinho.

O brasileiro estreou na Fórmula 1 em 2008: após uma primeira metade de temporada fraca, ele conquistou 19 pontos e acabou o Mundial de Pilotos na 12ª posição. Sua melhor colocação em prova foi o segundo lugar no GP da Alemanha. Neste ano, conseguiu passar ao Q3 apenas uma vez, na Alemanha, e teve como melhor resultado a décima colocação no Bahrein.

Confira a íntegra do comunicado divulgado no site oficial do piloto:

Recebi uma comunicação da equipe Renault F1 referente a sua decisão de me impedir de continuar sendo um de seus pilotos na atual temporada de F1. Não quero deixar de agradecer àquele pequeno grupo que me deu apoio e trabalhou diretamente comigo na Renault F1, mas, obviamente, fiquei bastante desapontado ao receber esta notícia. No entanto, sinto também uma sensação de alivio por ter chegado o fim do pior período da minha carreira. Poderei, agora, recomeçar o desafio de colocar minha carreira de volta no caminho certo, e recuperar a minha reputação de piloto rápido e vencedor. Eu sempre soube trabalhar em equipe e existem dezenas de pessoas com quem trabalhei em minha carreira e que podem atestar meu caráter e talento, exceto, infelizmente, a pessoa que teve mais influência sobre a minha carreira na Fórmula 1.

Comecei a correr com oito anos de idade e quebrei recordes atrás de recordes. Ganhei todos os campeonatos de kart em que competi. Fui campeão da Fórmula 3 Sul-Americana, ganhando 14 corridas e conquistando 17 pole positions. Em 2003 fui para a Inglaterra com a minha própria equipe, para competir no campeonato Britânico de F3. Lá também conquistei o título, vencendo 12 corridas, conquistando 13 pole positions e terminando o ano como o mais jovem campeão na história daquela categoria. Competi na GP2 em 2005 e 2006, vencendo 5 corridas e conquistando 6 pole positions. Fiz uma ótima temporada no meu segundo ano, perdendo o campeonato para o Lewis Hamilton, devido a erros técnicos da nossa equipe, que considero também meus, incluindo uma pane seca durante uma etapa. Eu estabeleci um recorde na GP2 sendo o primeiro piloto a ter um fim de semana perfeito, conseguindo o máximo de pontos possíveis na Hungria em 2006. Nenhum outro piloto havia conseguido tal coisa até junho de 2009, quando Nico Hulkenberg repetiu o feito em Nurburgring.

O caminho para a F1 sempre foi complicado, e meu pai e eu, por isso, assinamos um contrato de management com o Flavio Briatore. Acreditávamos que seria uma excelente opção, pois ele possuía todos os contatos e as técnicas de negociação necessárias. Infelizmente, foi aí que o período negro da minha carreira começou. Passei um ano como piloto de testes, mas com poucos treinos. No ano seguinte iniciei como piloto oficial da Renault F1. Após a abertura da temporada, algumas situações estranhas começaram a acontecer. Como um novato na F1, eu esperava de minha equipe muito apoio e preparação para me ajudar a alcançar nossos objetivos. Em vez disso, eu era apenas tido como "aquele que pilotava o outro carro", sem atenção nenhuma. Para piorar, em inúmeras ocasiões, quinze minutos antes da classificação e das corridas, o meu manager e chefe de equipe me ameaçava, dizendo que se eu não conseguisse um bom resultado, ele já tinha outro piloto pronto para colocar no meu lugar. Eu nunca precisei de ameaças para obter resultados. Em 2008 eu conquistei 19 pontos e terminei no pódio uma vez em segundo lugar, fazendo a melhor temporada de estréia de um Brasileiro na F1.

Para a temporada 2009, Falvio Briatore, atuando novamente na função de meu manager e também de chefe de equipe da Renault F1, me prometeu que tudo seria diferente, que eu teria a atenção que merecia mas nunca havia recebido, e que teria pelo menos "igualdade de condições" dentro da equipe. Ele me fez assinar um contrato baseado em desempenho, exigindo que eu obtivesse 40% dos pontos de Fernando Alonso até a metade da temporada. Mesmo sendo companheiro de equipe de Fernando, bi-campeão mundial e realmente um excelente piloto, eu estava confiante de que, se eu tivesse as mesmas condições, alcançaria facilmente os 40% dos pontos exigidos pelo contrato. Infelizmente, as promessas não se transformaram em realidade novamente. Com o carro novo eu completei 2002 km de testes, contra os 3,839 quilômetros de Fernando. Apenas três dos meus dias de teste foram com pista seca e bom tempo, apenas um dos testes do Fernando foi em pista molhada. Eu testava sempre com o carro pesado, pneus duros, principalmente no primeiro dia (quando a pista é lenta ou a confiabilidade pequena), ou então com o tempo ruim. Fernando testava um carro leve, pneus moles, pista seca e em boas condições. Eu nunca tive a chance de estar preparado para classificar no sistema que utilizamos. Na Fórmula 1 de hoje, a diferença entre o 1º e 15º é, muitas vezes, menos de um segundo. Isso significa que 0,2 ou 0.3s pode fazer você ganhar oito posições. Além disso, devido proibição de testes durante o campeonato, o desenvolvimento do carro hoje acontece de corrida a corrida. Das oito corridas que eu fiz este ano, em quatro delas o Fernando teve um upgrade significativo no carro, e eu não. Eu fui informado pelos engenheiros da Renault que, nessas corridas eu tive um carro que estava entre 0,5 e 0.8s por volta mais lento do que o do meu companheiro. Se olharmos para a prova da Alemanha (onde eu classifiquei na frente do meu companheiro de equipe apesar de tudo isso), caso eu tivesse a citada vantagem na classificação eu teria sido quinto e não décimo. Se tivéssemos essa diferença a nosso favor na corrida, eu teria terminado frente do meu companheiro, o que fiz em Silverstone, apesar de ele ter podido contar com as atualizações que eu não tinha.

Acredito plenamente, no meu talento e no meu desempenho. Não consegui chegar até aqui obtendo maus resultados. Quem conhece a minha história sabe que os resultados que estou tendo na F1, não correspondem ao meu currículo e minha habilidade. As condições que tive de enfrentar durante os últimos dois anos têm sido no mínimo anormais, existindo alguns incidentes que mal posso acreditar que me ocorreram. Se eu agora preciso dar explicações, estou certo de que é por causa da situação injusta que tenho vivido nos últimos dois anos. Eu sempre acreditei que ter um manager seria fazer parte de uma equipe e que teria nele um parceiro. Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso foi o contrário, Flávio Briatore foi o meu carrasco.

Estar sob pressão não é novidade para mim. Devido ao meu nome, recebi muitas críticas ao longo da minha carreira e tive também altas expectativas criadas a meu respeito. Até agora eu sempre atingi tais expectativas - e muitas vezes fui além delas. Nunca antes senti a necessidade de me defender ou de responder a boatos e críticas. Eu sabia a verdade e só pensava em me concentrar na corrida. Eu nunca deixei que essas coisas me afetassem. Felizmente, eu agora posso dizer àquelas pessoas que me apoiaram durante a minha carreira que ela está voltando à direção certa e eu já estou considerando as opções para recomeçar a minha carreira na F1 de uma forma justa e muito positiva.

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