domingo, 27 de setembro de 2009

Vitali Klitschko ganha por nocaute técnico e mantem cinturão dos pesos pesados


Vitali Klitschko conseguiu uma grande vitória na madrugada deste domingo sobre Cris Arreola e manteve o cinturão entre os pesos pesados. O ucraniano dominou a luta, realizada em Los Angeles, desde o primeiro round e teve a vitória confirmada por nocaute técnico após o décimo assalto, quando o treinador de seu adversário desistiu de recomeçar o combate. Klitschko foi o responsável pela primeira derrota do norte-americano de origem mexicana.

Para continuar com o título da CMB, o gigante ucraniano evitou as tentativas de Arreola e castigou o oponente, que sangrou muito nos últimos rounds. A luta terminou após decisão de seu treinador, mas ainda com o norte-americano pronto para lutar. Arreola tinha um excelente cartel de 27 vitórias, com 24 nocautes, e estava invicto aos 28 anos.

Isso até encontrar com Klitschko. "Ele estava tomando o castigo muito forte", disse o técnico Henry Ramirez. "Quando eu disse que ia parar a luta, ele foi irado", admitiu. As estatísticas do combate demonstram que o ucraniano dominou amplamente, apesar da disposição de Arreola. Klitschko tentou 802 socos, sendo que 301 deles foram certeiros. O seu adversário o acertou 86 vezes em 331 tentativas.

"Eu sinto muito, realmente queria ser campeão. Eu nunca quis parar", explicou o norte-americano. O combate marcou a volta vitoriosa de Klitschko ao ginásio Stapless Center, considerada como a sua segunda casa. Até o momento, o ucraniano não teve dificuldades para mostrar seu valor no retorno, mesmo tendo parado de lutar por conta de lesão. Assim que decidiu voltar, entrou em luta diretamente por título e nocauteou o nigeriano Samuel Peter. Na primeira defesa, novo nocaute, desta vez contra o cubano Juan Carlos Gomez.

"Esta foi uma luta muito difícil, como eu imaginava que seria. Ele é um lutador muito duro", elogiou o ucraniano, que teve que encarar a torcida contra, apesar do histórico de sucesso em Los Angeles. Arreola nasceu no sul da Califórnia e mais da metade do ginásio estava lá torcendo por ele.

Os aplausos para Klitschko cresceram de forma tímida durante o combate, na mesma medida que o público percebia que esta não seria a noite de Arreola. "Eu não poderia chegar até ele. Ele estava lutando como sempre se deve lutar", encerrou o norte-americano.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lenda do boxe nem pensa em aposentadoria


Evander Holyfiel é uma das maiores lendas do boxe. E, aos 46 anos, ainda não considera encerrada sua missão dentro dos ringues. O norte-americano deixou claro que ainda não está aposentado e, para dar mais vida ao famoso nome, está até desfilando um novo apelido: "Lean Green Fighting Machine".

"Eu vou fazer tudo o que puder para combater o aquecimento global", disse o lutador à agência AP, mostrando sua preocupação com o meio ambiente. "Vou ver como posso ajudar e darei apoio para que outros também o façam."

Um anúncio formal desta nova luta de Holyfield será feito na sexta-feira. Ele terá parcerias em que tentará erguer bandeiras como a do uso de energia solar. "Uma missão dessas precisa de alguém que seja reconhecido. Nós temos de nos unir para salvar o planeta."

Quatro vezes campeão do mundo entre os pesos pesados, Holyfield enfrentou dificuldades financeiras mas afirmou que superou os problemas. Já o boxe passa por um momento menos equilibrado, já que ele perdeu seus dois últimos combates. O último, em decisão muito polêmica, por pontos, contra Nikolay Valuev, campeão pela Associação Mundial de Boxe. Desistir? Ainda não.

"Eu serei o campeão do mundo. Tenho certeza de que no próximo ano eu serei campeão", afirmou ele. Não há rivais para isso ainda, mas ele espera ter um combate em novembro na Coreia do Sul, contra oponente ainda não anunciado.

Os grandes objetivos do lutador são aumentar o recorde de títulos conquistados entre os pesos pesados e bater a marca de George Foreman como o mais velho campeão. O compatriota conquistou cinturão aos 45 anos.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Messi procura estabilidade na Seleção como tem no Barcelona


O argentino Lionel Messi tem um enigma para resolver, em pouco tempo. O jogador não consegue render pela Argentina da mesma forma que brilha pelo Barcelona, tal como fez na terça-feira na goleada sobre o Racing Santander pelo Campeonato Espanhol.

Atingir esse nível em campo pode ser crucial para que seu país conquiste uma vaga na Copa. Hoje na quinta colocação nas eliminatórias, a seleção enfrentará Peru e Uruguai nas últimas duas rodadas.

Messi reconheceu que precisa melhorar suas atuações pela seleção. "Uma coisa é jogar no Barcelona, pela Argentina é bem diferente. Quero render na seleção como no time, e sei que preciso conseguir", disse.

Apesar das más atuações da equipe treinada por Diego Maradona."Vamos à Copa. É o que queremos e vamos lutar por isso", disse o craque em uma entrevista coletiva no centro de treinamentos do Barcelona, após os dois gols marcados contra o Racing.

"Eu só não vou ganhar uma partida sozinho, isto é responsabilidade de todos que estão na equipe", afirmou o jogador. "É diferente treinar todos os dias do que se juntar em dez, 15 dias e jogar duas partidas. Ainda se está buscando o jogo da equipe. O importante é se classificar para a Copa do Mundo de 2010, estarmos tranquilos e, depois, se preparar bem. É preciso tempo e trabalho", comentou.

Messi desmentiu os rumores que apontam para supostas brigas com o técnico da Argentina, Diego Maradona, ao dizer que sua relação com o treinador é "bárbara". "A relação com Diego é bárbara. Ninguém está brigado, é exatamente o contrário e não só comigo, mas com todos", dissei. "Trabalhar com Maradona é impressionante por causa do tratamento que dá os jogadores."

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Flavio Briatore é banido da Fórmula 1


Após o término da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Flavio Briatore foi banido da Fórmula 1 e do automobilismo pelo caso da armação no GP de Cingapura de 2008. A Renault, ex-equipe do dirigente, recebeu uma suspensão de dois anos, mas com sursis: ou seja, o time não cumprirá a punição, a não ser que cometa outra infração grave ao regulamento. Fernando Alonso foi inocentado e Nelsinho Piquet escapou de uma punição por ter colaborado com as investigações.

- Estou aliviado que a investigação da FIA tenha sido concluída. Eu me arrependo amargamente por minha atitude de seguir a ordem que recebi. Penso todo dia que não deveria ter feito isso. Não espero que isto seja esquecido ou perdoado. Tenho consciência de que terei que começar minha carreira do zero, mas tenho esperanças de que uma equipe reconheça o quão pressionado fui na Renault e me dê uma chance - diz Nelsinho, em comunicado oficial nesta segunda-feira.

Briatore, que saiu da Renault no dia 16 de setembro, não poderá ter mais nenhum envolvimento com a categoria e terá de abandonar o posto de empresário de pilotos na F-1. Ele trabalha atualmente com Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean. Pat Symonds, diretor de engenharia, foi suspenso por cinco anos de quaisquer competições organizadas pela FIA.

A equipe Renault admitiu que a equipe conspirou com seu piloto Nelsinho Piquet para causar um acidente deliberado no GP de Cingapura de 2008, infringindo o Código Esportivo Internacional e o Regulamento Esportivo da Fórmula 1. Compareceram à reunião os pilotos Nelsinho Piquet, Fernando Alonso e Bernard Rey, presidente da equipe Renault.

Confira as decisões do Conselho Mundial da FIA sobre o caso:

- Renault


O Conselho Mundial confirmou a Renault culpada pelas gravíssimas infrações no GP de Cingapura de 2008, que colocaram em risco a integridade do esporte, além de ameaçar as vidas do público, dos comissários, dos outros pilotos e do próprio Nelsinho Piquet. A equipe francesa seria banida, mas a colaboração nas investigações e a saída dos envolvidos, atenuaram a pena. A Renault foi suspensa até o fim de 2011, mas o Conselho Mundial só ativará a punição em caso de uma infração comparável a essa neste período. Além disso, a montadora ajudará no trabalho de segurança da FIA nos próximos anos.


- Flavio Briatore


O dirigente foi banido da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA. Briatore não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Além disso, a entidade não renovará a superlicença de nenhum piloto que seja empresariado por Briatore ou por empresas que tenham ligações com o italiano. A punição severa foi aplicada por causa da cumplicidade do ex-chefe da Renault, além da insistência em negar suas ações, apesar de todas as provas.

- Pat Symonds

O dirigente foi suspenso da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA por um período de cinco anos. Durante este período, Symonds não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Ele recebeu esta punição um pouco menos pesada porque admitiu que fez parte da conspiração e disse "ter etena vergonha" da participação no incidente.


- Nelsinho Piquet

O brasileiro teve sua imunidade confirmada pelo Conselho Mundial e não será punido pela participação na conspiração. A FIA concedeu esta benesse por Nelsinho ter entregue as provas e colaborado com as investigações.



- Fernando Alonso

O Conselho Mundial agradeceu a cooperação de Alonso nas investigações da FIA e por ter comparecido à reunião desta segunda-feira. A entidade chegou à conclusão de que o espanhol não estava envolvido na conspiração.

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domingo, 20 de setembro de 2009

McLaren terá de volta Kimi Raikkonen em 2010


Mudanças à vista na Fórmula 1. De acordo com o jornal britânico “Mirror”, Kimi Raikkonen já assinou um pré-contrato com a McLaren para voltar à equipe em 2010 e dar lugar a Fernando Alonso na Ferrari.

A publicação afirma que a negociação ainda não foi concluída porque o finlandês precisa chegar a um acordo com a equipe italiana, com quem tem compromisso até o fim da próxima temporada, e só aceitaria deixar Maranello se a escuderia pagasse todo o seu salário de 2010, o equivalente a US$ 49 milhões (R$ 88 milhões).

Além da possível transferência de Raikkonen para a equipe que defendeu entre 2002 e 2006, o jornal britânico ainda cita negociações entre Nico Rosberg e a Brawn GP, escuderia do líder do campeonato, Jenson Button, e do vice-líder, Rubens Barrichello. O alemão que já teria conversado com a McLaren, estaria sendo encaminhado para o time de Ross Brawn após um pedido da montadora Mercedes-Benz, que assinou um contrato com a equipe recentemente.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O maior jogador de Basquete da história vai às lágrimas no Hall da Fama


Michael Jordan, considerado por muitos o melhor jogador de basquete de todos os tempos, conquistou finalmente seu espaço no Hall da Fama do Basquete nesta sexta-feira.

Jordan ingressou na lista de homenageados ao lado dos ex-jogadores David Robinson e John Stockton, além dos técnicos Jerry Sloan e C. Vivian Stringer.

Sem nenhuma surpresa, Jordan foi o centro das atenções. "Ao contrário do que vocês acreditam, não sou só eu que estou indo para o Hall da Fama", disse Jordan, que liderou o Chicago Bulls à seis títulos da NBA, em coletiva de imprensa.

"É um grupo de (jogadores) e estou orgulhoso de ser parte deles e, acredite, me lembrarei deles tanto quanto eles se lembram de mim".

Perguntado sobre seu feito mais especial no basquete, Jordan disse: "É tão difícil. É como perguntar 'quais dos seus filhos é o melhor filho?'".

"Tive tantas conquistas excelentes, tantas jogadas espetaculares, grandes jogos, cestas que ganharam partidas. É difícil para mim escolher um".

Emoção e lágrimas

Muito emocionado e em meio à lágrimas, Jordan, que conquistou seis títulos da NBA pelo Chicago Bulls e duas medalhas de ouro olímpicas pelos Estados Unidos, precisou de alguns minutos para se recompor e começar o discurso de agradecimento.

"Durante toda minha carreira eu tentei demonstrar que merecia chegar ao Hall da Fama e consegui alcançar esse objetivo sem que restasse qualquer dúvida" disse o jogador, destacando o valor que tiveram companheiros para que ele pudesse chegar onde chegou.

"Formamos equipes vitoriosas e fantásticas com jogadores como Scottie Pippen e o resto dos companheiros que me deram toda a ajuda do mundo", assinalou Jordan, destacando o companheiro de Chicago Bulls e seleção olímpica.

O homenageado agradeceu também aos treinadores, afirmando que "de Phil Jackson recebi, como na universidade, de Dean Smith, todo o apoio mental para que fosse a cada dia mais forte".

Jordan destacou o apoio de sua família, mas especialmente de sua mãe que, segundo ele, ainda segue dando os melhores conselhos de como deve se comportar na vida.

"A todos, muito obrigado, por haver feito possível que hoje tenha podido estar aqui, entre os grandes de todos os tempos do basquete profissional, que foi minha vida", acrescentou Jordan.

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Renault anuncia saída de Flavio Briatore da escuderia


A Renault anunciou as saídas de Flavio Briatore, chefe da equipe, e de Pat Symonds, diretor de engenharia, poucos dias antes da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A equipe francesa foi acusada de armar o acidente de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008 e será julgada em 21 de setembro.

De acordo com o comunicado oficial emitido na manhã desta quarta-feira, a Renault não vai contestar as acusações na reunião do Conselho Mundial. Pouco antes de perder a vaga na equipe francesa, Nelsinho Piquet disse à FIA que Briatore e Symonds pediram para ele causar um acidente na corrida, para forçar a entrada do safety car na pista. A batida na volta 14 foi planejada pelos três.

Com as saídas e, principalmente, com o anúncio de que não vai contestar as acusações, a Renault acaba por admitir, ainda que indiretamente, que a batida de Nelsinho Piquet em Cingapura foi armada nos bastidores. No entanto, a equipe não deixa claro, no comunicado, se Briatore e Symonds foram demitidos, optaram por sair ou houve algum tipo de acordo entre as partes.

Confira a íntegra do comunicado da Renault:


"A Renault não vai contestar as acusações recentes feitas pela FIA sobre o GP de Cingapura de 2008. A equipe também quer comunicar que Flavio Briatore, chefe do time, e Pat Symonds, diretor-executivo de engenharia, deixaram a equipe. A equipe não fará mais comentários antes da audiência no Conselho Mundial da FIA em Paris, no dia 21 de setembro."

Vazamento de notícia pode complicar dirigentes:

Alonso, que era candidato à pole antes dos problemas na bomba de combustível no treino classificatório, largou em 15º com uma pequena carga de gasolina no tanque. O espanhol tinha feito seu primeiro pit stop muito cedo, pouco antes do acidente causado por Nelsinho. Ele pulou para a quinta posição e ganhou a corrida mais tarde.

Os investigadores contratados pela FIA interrogaram Briatore, Symonds e os outros membros da equipe no GP da Bélgica. Eles anunciaram em seguida que a equipe enfrentará a reunião do Conselho Mundial no dia 21. Provas, como o depoimento de Nelsinho, detalhes da telemetria e transmissões de rádio, vazaram para a imprensa no fim de semana do GP da Itália. A Renault também anunciou que processaria o piloto e seu pai, o tricampeão Nelson Piquet, por chantagem.

O caso teve outra reviravolta quando se descobriu que a FIA ofereceu imunidade a Symonds se ele contasse todos os detalhes do incidente em Cingapura. Como toda a equipe, além de Briatore e Symonds, foi acusada, o anúncio desta quarta-feira não deve ter infuência na reunião da próxima semana.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Del Potro: de promessa a novo ídolo do tênis mundial


Em maio de 2008, Juan Martín del Potro foi eliminado na segunda rodada de Roland Garros e disparou, em entrevista recuperada pelo jornal Olé nesta terça-feira: "Estou cansado de ser uma promessa". Após 16 meses, o argentino de 20 anos posou para fotos no Empire State Building com o troféu do Aberto dos Estados Unidos e a sensação de que evoluiu até chegar ao topo do mundo.

Em Paris, quando sofreu aquela surpreendente derrota para o italiano Simone Bolelli, Del Potro ainda era o 58º colocado do ranking de entradas, porém já vinha sendo apontado como a maior revolução do tênis argentino. Em março de 2007, aliás, aplicou 7/6 (7-5) e 6/2 sobre Gustavo Kuerten no Masters Series de Indian Wells e foi apontado como "futuro número um" do planeta pelo brasileiro.

A evolução, como se vê, um pouco mais que o previsto para acontecer, mas veio exatamente depois da queda precoce em Roland Garros. Em uma grande sequência, o argentino venceu quatro torneios da ATP seguidos e em outubro do ano passado apareceu de forma inédita no top 10.

A temporada 2009 teve início, e Del Potro conheceu em janeiro, no Aberto da Austrália, a derrota mais humilhante da carreira: tomou parciais de 6/3, 6/0 e 6/0 de Roger Federer. O mesmo suíço batido pelo jovem de 20 anos nesta segunda-feira na final do Grand Slam norte-americano, em resultado que motivou mais elogios por parte de Guga.

"Ter um sul-americano campeão é algo interessante", apontou o tricampeão de Roland Garros, que assistiu à partida de 4h06 pela televisão. "Apesar da admiração que tenho pelo Federer, fiquei muito feliz com o resultado. Para o tênis é muito bom, pois o confronto em quadra com surpresas é sempre mais estimulante".

Com 1,98 de altura e 83 quilos, Del Potro é alto, magro e um tanto desengonçado nas passadas, características que geraram comparações entre ele e Kuerten no início da carreira. Nesta terça, o segundo homem nascido na América do Sul a faturar um major depois do brasileiro - Gastón Gáudio ganhou o Aberto da França em 2004 - fez a festa em Nova York, posando para fotos com a taça no Empire State Building, um dos lugares mais marcantes da cidade.

O argentino, agora já o quinto melhor do mundo segundo o ranking, completou o sonho de erguer o troféu que começou em dezembro de 2002, quando ele venceu nos EUA o Orange Bowl, principal torneio juvenil do planeta.

"É a coisa mais louca de se ter. É inacreditável", vibrou ele, que é esperado com festa em Buenos Aires na manhã desta quarta. Coincidência ou não, Guga também teve um dos pontos altos do início de sua carreira no Orange Bowl: em 1994, foi vice-campeão da competição, sendo derrotado pelo equatoriano Nicolás Lapentti.

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sábado, 12 de setembro de 2009

Renault arranha a imagem já desgastadada Fórmula 1


Após Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e a direção da Associação das Equipes da Fórmula 1 (Fota) reclamarem do vazamento de informações no caso Renault, mais lenha foi colocada na fogueira. O site inglês "RaceFax", especializado neste tipo de notícia, divulgou a telemetria do carro de Nelsinho Piquet no momento da batida no GP de Cingapura do ano passado. O gráfico comprova que o acidente realmente foi proposital. O objetivo era provocar a entrada do safety car.

No gráfico ao lado, a linha vermelha (com a letra A em destaque) representa a aceleração. A curva, que vinha evoluindo de forma horizontal, se torna vertical rapidamente, fica no máximo, sofre uma interrupção e volta ao máximo. Isso quer dizer que Nelsinho acelerou o carro mais do que o normal para provocar a rodada, deu uma leve desacelerada, e pisou forte no pedal novamente até o choque com o muro.

A linha azul-escura, identificada no gráfico pela letra B, mostra o trabalho das rodas traseiras. Os dentes acentuados no trecho em que Nelsinho acelera para provocar o acidente quer dizer que elas estão girando em falso, ou seja, sem aderência, o que colaborou para a rodada e a posterior batida no muro interno da pequena reta. Em seu depoimento à FIA, divulgado pelo site inglês "F1SA" na quinta-feira, o brasileiro disse que seria fácil notar a intenção de causar o acidente olhando os gráficos da telemetria.

"Na minha equipe, o engenheiro do carro questionou a natureza do incidente, porque achou incomum, e respondi que tinha perdido o controle do carro. Acredito que um engenheiro inteligente notaria que os dados de telemetria indicariam que o acidente foi causado de propósito, já que continuei acelerando, enquanto que o normal seria frear o mais rapidamente possível", disse Nelsinho, em seu depoimento à FIA.

O gráfico da telemetria de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura faz parte do dossiê enviado pela FIA aos membros do Conselho Mundial de Esporte a Motor, que julgará o caso no próximo dia 21 de setembro. Além deste documento, os depoimentos impressos de Nelsinho Piquet, Flavio Briatore e Pat Symonds também estão anexados para que sejam avaliados antes da audiência. Outros membros da Renault também foram interrogados.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brasil é campeão da Copa América de Basquete


Em sua jornada na Copa América, a seleção brasileira já tinha cumprido o objetivo maior de carimbar o passaporte para o Mundial da Turquia, quase sempre seguindo a cartilha do basquete coletivo que a elite mundial pratica hoje em dia. Neste domingo, foi a vez de colocar um ponto de exclamação na campanha e tirar uma espinha da garganta. Após três tombos consecutivos diante de Porto Rico, a equipe de Moncho Monsalve ignorou os 10 mil torcedores que lotaram o Coliseu Roberto Clemente, segurou uma reação feroz do adversário no último quarto e se vingou na hora certa. Com a vitória dramática por 61 a 60, o Brasil tira uma incômoda pedra do sapato e, enfim, espanta o fantasma das derrotas.

Não permitiu nem mesmo que Ayuso, carrasco dos brasileiros em outros tempos, marcasse mais do que quatro pontos. Leandrinho, sim, conseguiu fazer 24 e terminou como cestinha. O portorriquenho Carlos Arroyo anotou 14 pontos.

Era um triunfo que a seleção verde-amarela perseguia há dois anos. Desde a final do Pan 2007, quando o Brasil venceu os portorriquenhos na Arena da Barra, foram três derrotas em competições oficiais: duas no Pré-Olímpico de Las Vegas e uma na segunda fase da Copa América. O jejum se encerrou justamente quando a torcida caribenha estava pronta para explodir em festa no ginásio lotado. Ficou para a próxima.

A chave da vitória, mais uma vez, foi a defesa. Com uma marcação incansável longe da cesta, os brasileiros minaram a principal arma dos rivais: o chute de três, limitados a 5/21. A incrível reação no quarto período transformou o duelo em um drama, mas no fim quem riu por último foi a equipe verde-amarela.

Como manda o figurino em uma final, a partida começou tensa, com um festival de erros nos dois lados da quadra. Com uma bandeja e um chute de três, Marcelinho Huertas abriu 5 a 0, e Porto Rico levou mais de quatro minutos para pontuar. Quando finalmente conseguiu, equilibrou as ações. O jogo migrou para o garrafão, com Splitter de um lado e Ramos do outro. O Brasil podia ter aberto vantagem cedo, mas errou pelo menos quatro bolas embaixo da cesta. Ramos fez sua segunda falta e deu lugar à segunda torre portorriquenha, o pivô Daniel Santiago. Pois foi Varejão que pontuou duas vezes seguidas, levando a diferença para 19 a 13 ao fim do primeiro quarto.

No segundo período, a seleção verde-amarela manteve seu jogo equilibrado e foi ampliando o marcador. Quando a vantagem chegou a nove, Moncho lançou Marcelinho Machado no lugar de Alex. Leandrinho acertou de três, mandou a vantagem para 12, e o técnico Manolo Cintrón pediu um tempo.

A vantagem brasileira chegou a pular para 16, mas caiu para 11 num chute de Ayuso do meio da rua, levantando a torcida no Coliseu. A pontaria dos boricuas, no entanto, estava torta como ainda não se tinha visto no campeonato. No primeiro tempo, o aproveitamento foi de 2/12 nos tiros de três pontos. Por outro lado, eles tinham cinco rebotes ofensivos, contra nenhum do Brasil, e com isso sempre ganhavam novas chances para pontuar. Resultado: a vantagem caiu para oito no estouro do cronômetro, graças a um tapinha certeiro de Angelo Reyes: 36 a 28.

No terceiro quarto, ao contrário do que aconteceu no jogo da segunda fase, o Brasil manteve a cabeça no lugar. Conseguiu ampliar a vantagem e, na defesa, continuou anulando os chutes de três do rival. Em três tentativas de longa distância, a única que caiu foi a bola espírita de Filberto Rivera. Mesmo marcado e desequilibrado, ele acertou a mira no estouro do cronômetro, cortando a diferença para 50 a 37.

No último quarto, a batalha do Brasil contra a torcida boricua se acirrou. O ginásio quase explodiu quando Guillermo Diaz completou uma ponte aérea com uma enterrada espetacular. De pé, os torcedores gritavam o nome do país sem parar, e dentro da quadra os atletas responderam. Na metade do período, a vantagem caiu para sete pontos. Daniel Santiago enterrava e os fãs respondiam aos berros. Com uma bomba de três de Vassalo, a diferença desabou para quatro, e em seguida para dois. O Coliseu quase veio abaixo.

Ao converter um de dois lances livres, Vassallo cortou a vantagem para um ponto. Em seguida, Leandrinho levou um toco de Santiago a 11 segundos do fim. Arroyo partiu veloz para o ataque e, desequilibrado, chutou de três. A bola bateu caprichosamente no aro, encerrando as esperanças dos donos da casa e abrindo caminho para a festa dos brasileiros. Dentro da quadra, todo elenco pulava e festejava, com champanhe e bandeira do Brasil. A torcida gritava “Puerto Rico”, mas a festa era verde-amarela.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

'The Doctor' Valentino Rossi explica porque rejeitou substituir Massa na Ferrari


O piloto Valentino Rossi, da MotoGP, confirmou nesta sexta que recebeu proposta da Ferrari para substituir Felipe Massa até o fim deste ano, e explicou o porquê de não ter aceitado a oportunidade que a escuderia italiana queria lhe dar. A razão principal foi física.

- Conversei com Domenicali (dirigente da Ferrari), mas tinha dois grandes problemas. O primeiro é o pescoço, porque eu não sei se seria capaz de terminar a corrida com meu pescoço. Monza (onde será o GP da Itália) não é tão estressante para o pescoço, mas ainda precisa de grande esforço. E também porque estou lutando pelo título da MotoGP. A corrida em Monza seria muito cansativa e é melhor ficar na MotoGP – disse ao site “Autosport”.

Rossi explicou ainda que, antes de conversar com Domenicali, ele já relutava em aceitar uma possível chance na Fórmula 1 a essa altura da temporada.

- Ir para a Fórmula 1 sem testar o carro é mais arriscado do que divertido. Não é possível chegar lá e fazer todo o trabalho para entender o carro em apenas três dias – afirmou.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Brasil bate Canadá e se aproxima do mundial na Turquia


A seleção brasileira masculina bateu o Canadá por 68 X 59 pela Copa América de Basquete e está muito próxima de uma das quatro vagas para o Mundial da Turquia em 2010. O ala-armador Leandrinho foi o destaque do triunfo desta quarta-feira. O jogador do Phoenix Suns foi o cestinha da partida com 31 pontos.

O resultado deixa o Brasil com cinco vitórias (uma vez que o resultado diante da Venezuela - eliminada - não é contado na classificação). Uma vitória de Porto Rico sobre a República Dominicana ainda nesta quarta, às 22 horas, pode garantir a classificação brasileira com antecedência. Um triunfo do Uruguai sobre o Panamá, nesta quarta, também garante vaga antecipada à seleção. Já o Canadá, que entrou como um dos favoritos, com uma vitória e quatro derrotas, não tem mais chances

A seleção, com muita displicência, errou demais nos dois primeiros períodos da partida, sem movimentação alguma e dependendo exclusivamente da jogadas individuais de Leandrinho, que fechou com 15 dos 18 pontos da equipe no primeiro quarto.

O terceiro período foi uma repetição dos erros do primeiro tempo. Varejão, inclusive, optou por experimentar seu arremesso da linha de três pontos, sem sucesso. Melhor para o Canadá, que diminuiu a diferença, que chegou a ser de oito pontos, para dois

A boa defesa do Canadá, graças à falta de movimentação brasileira, manteve o jogo aberto no último quarto. Mas a pontaria canadense no arremesso de dois pontos era ruim (38%), garantindo a vitória brasileira

Agora, os comandados do técnico Moncho Monsalve aguardam o desfecho das partidas entre Porto Rico X República Dominicana e Uruguai x Panamá, ambos nesta terça. Caso República Dominicana e Uruguai percam, o Brasil estará no Mundial.

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Fraude pode tirar Renault da Fórmula 1


Depois da BMW, outra equipe pode deixar a Fórmula 1 na próxima temporada: a Renault. Investigada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre um incidente ocorrido em uma prova do Mundial do ano passado, a escuderia pode deixar a categoria devido ao escândalo e aos resultados ruins em 2009, segundo o jornal inglês The Guardian.

De acordo com a TV Globo e a revista Autosport, o italiano Flavio Briatore, chefe da Renault, poderia ter mandando o brasileiro Nelsinho Piquet, que disputava sua primeira temporada na categoria, causar um acidente de maneira proposital para beneficiar o espanhol Fernando Alonso no GP de Cingapura do ano passado, vencido pelo bicampeão mundial.

Depois de largar no 15º lugar do grid, Alonso contou com a providencial entrada do safety car - após o acidente na 14ª volta de Piquet, então seu companheiro na Renault - para conseguir a primeira de suas duas únicas vitórias nas 18 provas de 2008.

Procurado, Piquet não quis comentar as acusações. Ele já não está mais na Renault e, com Alonso e o suíço Roman Grosjean como pilotos, a Renault ocupa o antepenúltimo lugar no Mundial de Construtores da F1, com 16 pontos e nenhuma vitória em 2009.

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