terça-feira, 10 de novembro de 2009

Lenda da NBA, Abdul-Jabbar passa por tratamento contra leucemia


O lendário jogador de basquete Kareem Abdul-Jabbar está sendo tratado contra uma forma rara de leucemia. O norte-americano sofre com a doença e, segundo a agência AP, afirmou que seu prognóstico para ser curado integralmente é muito encorajador.

Maior cestinha da história da NBA, Abdul-Jabbar está com 62 anos. O diagnóstico foi dado no último mês de dezembro, indicando que ele sofre de leucemia mielóide crônica.

Segundo o próprio jogador, os médicos lhe disseram que as chances de recuperação sem ter de tomar medidas drásticas são "muito boas". Atualmente, ele toma apenas remédios contra a doença, via oral.

O norte-americano explicou que procurou médicos depois de perceber que estava sofrendo com suores constantes. Ele veio a público falar sobre a leucemia para ajudar na prevenção do que é chamado de câncer no sangue.

"Eu fiquei com medo. A primeira coisa que perguntei foi: eu vou superar?", contou. "Geralmente sou muito reservado, mas uma pessoa como eu tem a incumbência de fazer o alerta às outras", explicou Abdul-Jabbar.

Nos Estados Unidos, a expectativa é de que existam, apenas neste ano, cinco mil casos de leucemia mielóide crônica. Cerca de 22 mil já sofrem com o problema.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Escuderia Toyota anuncia sua retirada do circo da Fórmula 1


Toyota, maior fabricante mundial de veículos, anunciou oficialmente nesta quarta-feira que, por razões econômicas, está se retirando da Fórmula 1, que a partir da próxima temporada não terá escuderias japonesas. Em comunicado, a empresa confirmou as informações publicadas anteriormente pelo jornal japonês "Mainichi".

A Toyota se une a outras marcas japonesas que decidiram abandonar o automobilismo, como Honda na Fórmula 1, ou Suzuki e Subaru no Mundial de Rally. A maior montadora mundial de automóveis dá prosseguimento assim à redução de gastos, após a expressiva queda nas vendas. A empresa já limitou o número de funcionários com contrato temporário, assim como a capacidade das fábricas.

A Toyota já anunciara em julho que abria mão de organizar o Grande Prêmio de F-1 do Japão a partir de 2010 no circuito de Monte-Fuji, também por razões orçamentárias.
"Ao considerar as atividades de competição para o próximo ano e além, em médio prazo, Toyota Motor decidiu retirar-se da Fórmula 1, levando em conta a grave situação econômica atual", afirma o fabricante japonês, que leva dois anos fiscais consecutivos de perdas.

A equipe japonesa começou a participar da Fórmula 1 em 2002 e seus planos eram continuar até 2012, mas a "grave situação econômica atual", como assinala na nota, provocou uma retirada antecipada da modalidade mais famosa do automobilismo mundial.

Em 2009, a Toyota foi a quinta colocada no Mundial de Construtores e teve como dupla de pilotos durante grande parte do ano o italiano Jarno Trulli (32,5 pontos) e o alemão Timo Glock (24 pontos). Nas corridas finais, no Brasil e em Abu Dhabi, Glock, que ainda se recuperava de uma lesão na vértebra sofrida no GP do Japão, foi substituído por Kobayashi, que foi bastante elogiado e marcou três pontos nos dois GPs.

Resultados financeiros serão divulgados nesta quinta
A empresa japonesa divulgará nesta quinta-feira seus resultados financeiros no primeiro semestre fiscal, de abril a setembro, no qual se preveem mais números vermelhos. Segundo a agência local "Kyodo", a decisão tomada pela Toyota pretende diminuir o custo milionário de sua participação na alta competição e agora espera encontrar um comprador na Europa para sua escuderia.

A Honda, que saiu da F1 no final da temporada 2008, vendeu sua escuderia à Brawn GP, ganhadora da competição desde ano com o piloto Jenson Button. Em seu comunicado, Toyota Motor agradece o apoio dos torcedores por respaldo e assegura que tratará de conseguir a melhor solução para os empregados de sua escuderia e aqueles que se veem afetados por esta decisão.

No passado ano fiscal, concluído em março, a empresa japonesa teve suas primeiras perdas líquidas e operativas de sua história, e para este ano espera repetir os números vermelhos. Entre abril de 2008 e março de 2009 a Toyota perdeu 436,937 bilhões de ienes (R$ 8,4 bilhões) e calcula que no ano que acabará em março de 2010 perderá outros 450 bilhões de ienes (R$ 8,7 bilhões).

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Phillies vencem o jogo 5 e ainda respiram na MLB


Com dois home-runs de Chase Utley, o Philadelphia Phillies venceu na noite de segunda-feira o New York Yankees por 8 a 6 e reduziu a vantagem do time de Nova York para 3 a 2 na World Series. A final da competição é em melhor de sete partidas.

O sexto duelo da decisão da Major League Baseball (MLB) será disputada na quarta-feira em Nova York.

Cliff Lee, também dos Phillies, foi outro destaque da partida, mostrando boa forma nos arremessos. O time da Filadélfia conseguiu abrir uma vantagem de 3 a 1 na primeira entrada.

Depois, a distância no placar foi aumentada para 8 a 2, e o time da casa teve pouco trabalho para diminuir a vantagem dos Yankees na série final da MLB.

Com a derrota, o time de Nova York teve quebrada uma série. Em todas as oito decisões em que chegara liderando por 3 jogos a 1 na World Series, o time conseguiu fechar e ficar com a taça. A equipe tenta o seu título de número 27.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Bruno Senna estreia na F1, em 2010, pela novata Campos


Após meses de negociação, Bruno Senna fará sua estreia na Fórmula 1 em 2010. O brasileiro correrá pela equipe Campos, também novata na categoria, e deverá ter como companheiro de equipe o espanhol Pedro de la Rosa, atual reserva da McLaren.

A notícia foi publicada nesta quarta pela revista alemã "Motorsport Magazin" e confirmada por fontes ao GLOBOESPORTE.COM. O acordo foi fechado na noite do último domingo e Bruno Senna não terá como obrigação levar seus patrocínios pessoais para o time, como é praxe para pilotos estreantes em times menores na Fórmula 1.

O anúncio oficial da Campos está previsto para a próxima semana, após o GP dos Emirados Árabes, em Abu Dhabi, última corrida da temporada 2009. O time tem sede na cidade espanhola de Murcia e deverá contar com um patrocínio forte da prefeitura da cidade, que pretende investir na imagem do turismo da região.

As chances de uma entrada de Nelsinho Piquet como companheiro de equipe de Bruno Senna em 2010, como é desejo de Bernie Ecclestone, são muito pequenas. Adrian Campos, dono do time que leva seu nome, deve colocar Pedro de la Rosa, piloto espanhol, para atender aos patrocinadores locais.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Crise entre CBF e Rede Globo acaba, e tudo permance como antes


Parece ter acabado em pizza - ou melhor, em um almoço - o princípio de "racha" entre a Rede Globo de Televisão, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, e a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Para 2011, a fórmula atual de disputa do Brasileirão, em pontos corridos, está garantida.

É o que informa a coluna Radar, na edição desta semana da revista Veja. De acordo com a publicação, a emissora desistiu de tentar emplacar o retorno do "mata-mata" na principal competição de clubes do Brasil a partir de 2011. Por outro lado, a "ameaça" feita na última semana pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, de que as partidas das quartas-feiras seriam transferidas das 21h50 para as 19h - prejudicando a grade de programação global - também não teria passado de um blefe. Os jogos continuarão no mesmo horário, diz a Veja.

Segundo a nota da revista, Teixeira "se incomodou com ofertas financeiras que Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo, fez aos clubes para que eles topassem mudar a fórmula do Brasileirão", mas a paz teria sido "selada num almoço na terça-feira entre Globo e CBF". "Nada vai mudar. Fica tudo como está", diz o texto assinado pelo jornalista Lauro Jardim.

A ideia inicial da Globo, segundo informou na última semana o jornalista Juca Kfouri, comentarista dos canais ESPN e apresentador do Juca Entrevista, da ESPN, era mesclar pontos corridos e "mata-mata" no Brasileirão-2011. Os 20 clubes disputariam turno e returno, em pontos corridos, e os três mais bem colocados se classificariam automaticamente à Copa Libertadores da América de 2012.

Entretanto, a partir daí, começaria uma fase eliminatória envolvendo os oito primeiros colocados, em jogos de ida e volta, a partir das quartas de final até a decisão. O campeão brasileiro também ficaria com uma vaga na Libertadores, totalizando quatro equipes do país no torneio sul-americano. Se o campeão do "mata-mata" fosse um dos três primeiros da fase de classificação, a quarta vaga na Libertadores ficaria para o quarto colocado da etapa inicial.

A Globo usava como argumento a queda em seus índices de audiências nos jogos transmitidos às quartas-feiras e aos domingos para justificar o possível "fracasso" dos pontos corridos. Mas pesquisas dos principais institutos do país apontam que a grande maioria dos brasileiros se adaptou ao formato adotado desde 2003 no Brasileirão e reprova a volta do "mata-mata". Além disso, a emissora foi convencida por outros levantamentos de que a queda de audiência não tem relação direta com o formato do campeonato - e atinge não só o futebol, mas as novelas e os programas de entretenimento.

A acirrada disputa pelo título do Brasileirão-2009, que tem ao menos seis equipes brigando pelo campeonato a sete rodadas do final, também fez com que a CBF tivesse outro argumento de peso para colocar na mesa diante dos executivos da emissora, além da falta de datas no calendário brasileiro para comportar jogos eliminatórios no fim do ano. A "ameaça" de Ricardo Teixeira de mudar o horário das partidas das quartas-feiras para as 19h também foi um golpe nas pretensões da emissora. No fim das contas, diz a Veja, tudo ficará como está.

O Clube dos 13, entidade que reúne os 20 principais clubes do futebol brasileiro, apoia majoritariamente a manutenção da fórmula de pontos corridos, o que ajudou a enfraquecer o "lobby" da Globo. Clubes como São Paulo, Palmeiras, Internacional e Flamengo são contrários à volta do "mata-mata". Até aqui, apenas o Corinthians já manifestou publicamente que aceitaria discutir possíveis mudanças na competição para 2011.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sai Max Mosley, entra Jean Todt, o que muda na FIA?



Com uma vítória arrasadora, o francês Jean Todt, ex-diretor da Peugeot e da escuderia de Fórmula 1 Ferrari, foi eleito nesta sexta-feira como novo presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Para assumir o posto ocupado pelo britânico Max Mosley, Todt recebeu 135 votos - 100 a mais do que seu adversário. Foram registradas apenas 12 abstenções.

Todt, 63 anos, superou na votação o ex-piloto de rali finlandês Ari Vatanen, 57 anos, com quem trocou algumas farpas antes do pleito. O apoio de Mosley a sua candidatura, porém, pesou a favor do francês.

Mosley, presidente da FIA desde 1993, contribuiu durante quatros mandatos para melhorar a segurança do esporte automobilístico, mas desde 2008 estava em posição frágil por um escândalo relacionado a sua vida privada.

Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da F1, também manifestou seu apoio a Todt e o francês, diante do favoritismo às vésperas da eleição, prometeu começar a trabalhar "(a partir) de uma folha branca de papel em todos os níveis".

Das pistas para os bastidores

Nascido em 25 de fevereiro de 1946 em Pierrefort, sul da França, Jean Todt iniciou a carreira como piloto de ralis e foi vice-campeão do mundo em 1981 como co-piloto de Guy Fréquelin.

Diretor da Peugeot Sport entre 1982 e 1993, Todt foi um dos responsáveis pelos quatro títulos mundiais (dois de pilotos e dois de construtores) conquistados pela montadora antes de ser contratado pela Ferrari.

Sob seu comando, a equipe italiana conseguiu 98 vitórias e 13 títulos mundiais da F1 (seis de pilotos e sete de construtores), graças, entre outros motivos, à hegemonia do piloto alemão Michael Schumacher.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Os Jogos não podem ser só uma festa", avisa Lars, sobre o Rio-2016


Entrevista para o site UOL.

Hoje de volta à vela, Lars Grael teve um teve um período de atuação política como secretário de esportes em nível nacional e estadual, em São Paulo. Viveu, assim, o período em que a candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos era apenas um embrião, no começo do século, antes mesmo do Pan de 2007. Após a festa com a vitória na eleição para sede de 2016, em Copenhague, na Dinamarca, é hora de se pensar para onde o Rio poderá levar o país. Esta é a preocupação do paulista, duas vezes medalhista de bronze nas Olimpíadas.
"Os Jogos não podem ser só uma festa, com um fim", avisa Lars, que disse ter compartilhado o fervor da vitória brasileira. "Nunca tivemos um momento tão propício para discutir o esporte. Para que ele seja integrado às políticas sociais do governo. O esporte tem de ser elemento de políticas públicas."

Para Lars, o fundamental é trabalhar o esporte nos níveis de base, pensando não apenas em resultados, mas em saúde, educação e inclusão social.

Fora da política, o velejador está de volta ao mar e em alto nível, o que foi comprovado com o bronze no Mundial de Star da Suécia. O objetivo agora é melhorar o resultado no Mundial do Rio, em janeiro, para depois disto pensar se aos 45 anos encara mais um ciclo olímpico. Confira a entrevista com Lars, que falou sobre vela, sua deficiência, os Jogos no Rio e o que espera estar fazendo em 2016.

Como você viu a vitória do Rio na eleição para sediar os Jogos de 2016. Você compartilhou aquela exaltação, ou tem ressalvas?
Lars Grael: Compartilhei. Desde quando fui gestor como secretário nacional de esportes, dei minha contribuição ajudando a conceber o projeto. Em fevereiro de 2001, nós tivemos uma reunião na Suíça com o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Juan Antonio Samaranch, em que avaliávamos uma candidatura e como ela deveria ser. Ele disse que o primeiro passo era nos empenharmos em fazer uma competição continental. Foi o Pan, que teve uma parte de estratégia importante quando sediamos os Jogos Sul-Americanos de 2002. O evento foi tirado de Medellín (COL), por motivos de segurança, e de Mar Del Plata (ARG), por problemas econômicos. Nós o acolhemos e, nisso, ganhamos votos na América do Sul para o Pan. Aí veio 2007 e tivemos um excelente evento, apesar de algumas ressalvas, que deu credibilidade para sediarmos os Jogos.

Quais são os próximos passos para se pensar em 2016?
Lars Grael: Agora as Olimpíadas são um fato concreto. Seremos palco dos Jogos Militares [2011], da Copa do Mundo [2014] e dos Jogos Olímpicos. E, tão importante quanto as transformações urbanas para o Rio, temos de combater o crime organizado, garantir segurança e melhorar hotéis, transporte e condições ambientais. Além disso, temos de desenvolver com intensidade um espírito olímpico, que se faz mobilizando a sociedade, dando atenção ao esporte na escola, valorizando o profissional de Educação Física e o esporte estudantil.

VOLTA POR CIMA
Lars Grael, sobre o acidente que lhe causou a amputação da perna direita, há 11 anos

Mas qual tem de ser o foco na preparação?
Lars Grael: Muito mais do que colocar equipamentos esportivos, é fortalecer o esporte como meio de inclusão social, de dar qualidade de educação e de construir políticas públicas de saúde, combatendo o sedentarismo, por exemplo. Este é o principal legado que temos de buscar.

Este prazo de sete anos será suficiente para tantas mudanças que nunca foram feitas?
Lars Grael: Precisamos que seja. Nunca tivemos um momento tão propício para discutir o esporte. Para que ele seja integrado às políticas sociais do governo. O esporte tem de ser elemento de políticas públicas e os Jogos não podem ser só uma festa, com um fim.

O resultado no quadro de medalhas não é o mais importante, então?
Lars Grael: Acho que uma coisa é conseqüência da outra. Para termos o resultado é necessário compromisso com a base. O Brasil tem condições de estar inserido entre as dez primeiras potências do esporte olímpico e as cinco melhores do esporte paraolímpico em 2016.

E o que você se imagina fazendo em 2016?
Lars Grael: Estarei acompanhando meu filho Nicolas e meus sobrinhos Marco e Martine, tentando a vaga olímpica. Além disso, espero ver e acompanhar como preparador os alunos oriundos do Projeto Grael. Eu estarei competindo, mas provavelmente na vela oceânica, com barcos de maior parte. Provavelmente ainda velejarei de Star, mas a idade [terá 52 anos] e ter uma perna a menos serão um grande handicap, me deixando sem condições olímpicas.

Falando sobre vela, agora. Ao lado de Ronnie Seiffert, você vem de um bronze no Mundial da classe Star. Você esperava este resultado?
Lars Grael: Foi uma surpresa, porque eu voltei à vela olímpica com mais intensidade em 2009. Já vinha intensificando desde 2007 este retorno, depois de deixar os cargos de gestão esportiva a que estava ligado, e este ano fui estabelecendo metas. Primeiro, velejei com Renato Moura e, depois, já com o Ronnie, fui 17º na Alemanha. Sabia que estava faltando um algo mais. Quando fomos para o Mundial da Suécia, começamos a andar no grupo intermediário, mas conseguimos equilibrar o barco e crescemos na competição. A meta era nos manter entre os dez, o que seria excelente, mas tivemos aquele último dia perfeito, vencemos com folga e com isso pegamos o bronze.

Este resultado muda suas projeções e os planos?
Lars Grael: Muda sim, é um enorme incentivo. Apesar de ter ficado anos afastado da vela olímpica, já estar com 45 anos e pelo peso da deficiência física, voltar com garra e conquistar um resultado deste motiva muito para o futuro.

Por que você decidiu deixar o lado político?
Lars Grael: Sempre tive uma noção muito clara da transitoriedade desses cargos, não queria me perpetuar, mas levar a visão de um atleta olímpico para os postos em que estive. Foi gratificante ser Secretário Nacional de Esportes e Secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, mas não tinha como meta me tornar político. Tive então um convite para a iniciativa privada, num cargo de superintendente da Light, empresa na qual ainda sou consultor e é minha patrocinadora na vela. O sangue de velejador sempre esteve comigo, voltar a realizar o sonho de velejar é muito gratificante.

O que é possível esperar para o Mundial da classe Star no Rio, em janeiro?
Lars Grael: O Mundial no Rio é a principal competição para a classe Star agora. Estou com um barco novo chegando e já vou poder acertá-lo na Semana Internacional de Vela no Rio de Janeiro, nos dias 1 e 2 de novembro, e no Sul-Americano, também no Rio. Esta competição já vai reunir os que vão ao Mundial. Virão barcos do mundo inteiro, então será bom para trabalhar a parte técnica.

Você acha que brigará pela vitória?
Lars Grael: É muito difícil dizer. As competições são muito equilibradas, tanto que fora o Robert [Scheidt], nenhum velejador venceu duas provas de Star este ano. Teremos velejadores como o Robert e o Torben [Grael], então sou apenas um pretendente.

Mas o resultado no Mundial te dá uma projeção de brigar pelo ouro?

Lars Grael: Sim, é possível. Seguramente dá para brigar.

E, mesmo com 45 anos, existe algum plano de disputar os Jogos Olímpicos de 2012?
Lars Grael: A partir deste Mundial vou analisar o cenário de vela e pensar até 2012. Com estes resultados verei se encaro outro ciclo, porque não sou obcecado por isso. Tenho de ter um senso de realismo, saber que não é fácil se classificar com adversários como Scheidt, no alto de sua carreira, velejando maravilhosamente bem, e com o regresso de Torben [vencedor da Volvo Ocean Race, volta ao mundo de vela]. Mas não descarto.

No mês passado se completou 11 anos do acidente que lhe causou a amputação da perna direita. Qual a maior diferença daquele tempo e hoje, como velejador?
Lars Grael: A diferença é que no tipo de barco da classe Tornado, um amputado não teria a menor chance de competir [este tipo de embarcação exige mais movimentação do timoneiro, que veleja de pé]. Já a classe Star permite velejar com uma perna, apesar de o que fiz ser inédito. Eu levo desvantagem em movimentação e agilidade, além da capacidade de escora, que é estabilizar o barco colocando o peso do corpo para fora, o que aparece mais em vento forte.

Como vencer essa dificuldade?
Lars Grael: Com técnica e cada vez mais aliando experiência e paixão. É realmente na pura superação. Espero, com isso, inspirar as pessoas que passam por situações semelhantes.

Esse seria o objetivo de ir às Olimpíadas?
Lars Grael: Sim, meu principal objetivo é inspirar quem passou por algo semelhante ou até menor do que passei. Não tenho como objetivo ter mais uma medalha, mais uma taça na minha estante. A Olimpíada tem o lado do compartilhar, uma conquista traz um impacto muito grande pra quem me tem como referência.

Nestes anos, como foi encarado o seu retorno após ter de amputar a perna?

Lars Grael: Eu, potencialmente, posso competir e nunca encontrei proibição. Algumas pessoas mostraram certo constrangimento em me ver competindo contra eles. Havia pena. Mas vendo que tem de dar o máximo de si para competir comigo, elas passaram a admirar e respeitar o meu esforço.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Joel Santana é demitido do cargo de técnico da seleção da África do Sul



O técnico Joel Santana foi demitido nesta segunda-feira do comando da seleção da África do Sul. As informações são dos repórteres Renato Ribeiro e Rafael Pirrho.
Joel não resistiu às oito derrotas nos últimos nove jogos e deixou a seleção após um ano e meio no cargo.

O auxiliar-técnico Jairo Leal permanece no cargo, um indício de que Carlos Alberto Parreira, que foi técnico da África do Sul antes de Joel, pode voltar ao cargo.
A Federação sul-africana, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o substituto de Joel. O técnico ainda não foi encontrado para falar sobre a demissão.

Há pouco menos de 15 dias, a Associação de Futebol da África do Sul (Safa) anunciou que uma comissão formada por três treinadores do país, sendo dois deles ex-comandantes dos Bafana Bafana, para analisar o trabalho de Natalino.

Na semana passada, a entidade divulgou uma nota oficial pedindo que as especulações sobre uma possível demissão de Joel parassem. No mesmo comunicado, os dirigentes pediam paciência aos torcedores e imprensa. Paciência que a entidade acabou não tendo.

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Massacre na NFL iguala recorde histórico


Em um dos maiores massacres de que se tem notícia na história da NFL, o New England Patriots atropelou o Tennessee Titans por 59 a 0 no início da noite deste domingo, debaixo de muita neve. O principal destaque da partida foi o QB Tom Brady, que fez seis passes para TD, sendo cinco deles apenas no segundo quarto, um recorde da liga para apenas um período de jogo. Os Patriots nunca haviam anotado 35 pontos em apenas um quarto e nunca tinham ido para os vestiários no intervalo com o placar marcando 45 a 0 a seu favor. Desde que as rivais NFL e AFL se fundiram formando a nova NFL em 1970, apenas uma vez foi registrado um placar tão elástico: em 1976, o Los Angeles Rams marcou os mesmos 59 a 0 sobre o Atlanta Falcons.

Foram 380 jardas para Brady, que comandou um ataque que fechou o jogo com 619 jardas, outro recorde do time. O WR Wes Welker também comemorou a melhor marca da carreira, com 150 jardas conquistadas em dez recepções, sendo duas delas para TD. No terceiro quarto, Brady foi poupado e deu lugar ao calouro Brian Hoyer, da Universidade de Michigan State, que teve a oportunidade de fazer sua estreia na NFL. Com o placar marcando 52 a 0, o novato mostrou confiança e acertou 9 dos 11 passes tentados naquela campanha, conduzindo o time por 52 jardas e anotando um TD terrestre de uma jarda para dar números finais ao jogo e completar a humilhação dos visitantes.

Enquanto New England se recuperou da derrota na última rodada e embolou a briga na divisão Leste da Conferência Americana, os Titans são a grande decepção da temporada. Depois de conquistar 13 vitórias em 16 jogos no campeonato de 2008, o time que comemora seu cinqüentenário em 2009 ainda não venceu este ano e agora acumula seis derrotas, sendo as três últimas por diferenças de pelo menos 20 pontos. Foi a pior derrota da história dos Titans, superando o placar de 61 a 7 diante do Cincinnati em 1989, quando a equipe ainda era conhecida pelo nome de Houston Oilers.

Em outros jogos da noite deste domingo, o Oakland Raiders marcou 13 a 9 no Philadelphia Eagles, o Arizona Cardinals passou pelo Seattle Seahawks por 27 a 3 e o Buffalo Bills surpreendeu ao bater o New York Jets na prorrogação por 16 a 13. Neste jogo, o QB Mark Sanchez, novato do time nova-iorquino, foi interceptado cinco vezes e agora já acumula dez interceptações na temporada.

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domingo, 18 de outubro de 2009

Janson Button se consagra campeão da temporada da Fórmula 1



Jenson Button chegou a Interlagos sabendo que ainda tinha duas corridas para administrar a liderança da temporada e garantir o título. Ficou claro, no entanto, que aquele sujeito boa-praça sentado no carro 22 da Brawn estava com pressa. No GP do Brasil, neste domingo, o inglês largou em 14º e não quis saber de cautela. Arrojado, tirou proveito de uma largada caótica, atropelou novatos à sua frente e foi comendo posições até o fim. Cruzou em quinto, mais que o suficiente para levantar a taça no quintal do companheiro Rubens Barrichello, que caiu da pole para o oitavo lugar.

Com Button em quinto, Rubinho precisaria vencer a corrida para levar a decisão do título a Abu-Dhabi. Não deu. Sem uma gota de chuva durante a prova, o brasileiro perdeu posições preciosas nos boxes, sofreu até com pneu furado e se viu incapaz de evitar a festa britânica em sua casa.

O australiano Mark Webber, da RBR, cruzou em primeiro, seguido por Robert Kubica, da BMW Sauber, e Lewis Hamilton, da McLaren. Quarto colocado, Sebastian Vettel, também da RBR, ultrapassou Rubinho na classificação do campeonato e assumiu a terceira posição. O vice-campeonato será decidido no GP dos Emirados Árabes, no dia 1º de novembro.

Em Interlagos, Button recebeu a bandeirada de Felipe Massa em quinto, vibrando com o título e cantando "We Are The Champions" no rádio, com a afinação que a voz cheia de emoção permitia naquele momento.

- Eu sou o campeão do mundo! Durante a corrida, tentei não pensar muito nisso, tentei controlar o meu trabalho. Só no fim me informaram que eu sou campeão do mundo. Sou campeão do mundo! - repetia o inglês, como um mantra, logo após deixar o carro, sem tirar o sorriso do rosto em nenhum momento.

Quando saiu do carro, subiu na roda dianteira e ergueu os braços, Button ganhou um forte abraço de Barrichello. Enquanto isso o pódio via a curiosa imagem de três pilotos festejando e sabendo que o protagonista da tarde em São Paulo não estava em nenhum daqueles degraus.

Tumulto na largada

Para quem precisava de uma reviravolta durante a prova para garantir o título, a largada foi perfeita para Button. Rubinho manteve a dianteira, mas bastaram poucos segundos para o público ver batidas, rodadas, carro pegando fogo e até pilotos trocando empurrões.

Heikki Kovalainen, da McLaren, se enroscou com a Ferrari de Giancarlo Fisichella; e Adrian Sutil, da Force India, bateu em Jarno Trulli, da Toyota. Quando voltou à pista, pegou a Renault de Fernando Alonso, que abandonou a prova. Os dois casos ainda tiveram desdobramentos fora da pista.

Irritado com Sutil, Trulli não hesitou e foi tirar satisfação. Enquanto caminhavam na grama, os pilotos trocaram empurrões e por pouco não deram início a uma briga constrangedora. Enquanto isso, nos boxes, Kovalainen arrancou antes da hora, carregou a mangueira e espalhou combustível no chão. Resultado: as chamas tomaram o carro de Kimi Raikkonen, que vinha logo atrás. O finlandês da Ferrari tinha pulado de quinto para terceiro na largada, mas também foi tocado e, por isso, se viu obrigado a fazer uma parada. Raikkonen voltou para a pista brigando nos últimos lugares.

Diante de tanta confusão, quem se deu bem foi Button, que ganhou cinco posições e assumiu a nona quando o safety car entrou em ação. Entre o líder Barrichello e o seu companheiro na Brawn, estavam Webber, Rosberg, Kubica, Buemi, Nakajima, Kobayashi e Grosjean.

Button parte para o ataque

Na terceira volta, o carro de segurança saiu, e Button, faminto, logo ganhou a oitava posição. Com rivais inexperientes à sua frente, o inglês partiu para cima. Ultrapassou Grosjean e Nakajima, mas penou por quase 20 voltas para superar o valente Kobayashi, da Toyota.

Quando Button finalmente conseguiu a ultrapassagem, no S do Senna, o cenário da corrida mudou, com Rubinho, Kubica e Nakajima parando nos boxes. Button pulou para o segundo lugar, atrás de Webber. Pouco depois, o inglês também parou e voltou em nono lugar, fora da zona da pontuação. Barrichello voltou em quarto, ameaçado por Hamilton e atrás de Webber, Vettel e Kubica. Era o limite da margem para levar a decisão a Abu-Dhabi.

Na 31ª volta, um susto. Nakajima tocou o carro do Kobayashi, perdeu o controle e atravessou a pista. Por pouco não causou um acidente mais grave. O japonês bateu forte nos pneus e abandonou a prova.

Quando voltou de sua parada, Vettel ficou em sétimo, atrás de Button. Era o que o inglês precisava para garantir o título em Interlagos, com Rubinho em terceiro. O cenário não parecia favorável ao brasileiro, já que não havia sinal de chuva pela frente. Hamilton foi para os boxes, e Button pulou para a quarta posição.

Na volta de número 51, a Brawn chamou Barrichello para trocar os pneus, insatisfeita com o rendimento do carro do brasileiro. A troca funcionou, e o carro voltou mais rápido, mas ficou claro que havia algo errado com o jogo de pneus anterior. Já era tarde. E o tempo perdido tinha sido fatal.

Mesmo fazendo outra parada, Button voltou em sétimo, confortavelmente atrás de Rubinho, que segurava a terceira posição. A situação do inglês ficou ainda mais tranquila nas últimas voltas, quando ele pulou para terceiro. Rubinho, com um pneu furado, foi obrigado a parar pela terceira vez e deslizou para oitavo.

Mark Webber cruzou a linha de chegada em primeiro e recebeu a bandeirada de Felipe Massa. Button chegou em quinto, com os punhos cerrados, vibrando com a conquista. Nem esperou a parada do carro e, pelo rádio, já começou a cantar "We Are The Champions". O campeão estava mesmo com pressa.

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domingo, 11 de outubro de 2009

Barrichello assina com a Williams e promete brigar pelo título da próxima temporada



Rubens Barrichello assinou com a Williams em Monza e defenderá o time de Grove no ano que vem. A notícia exclusiva foi publicada neste domingo no site Grande Prêmio, que pertence ao comentarista dos canais ESPN, Flavio Gomes.

É a sexta equipe de sua carreira. Barrichello estreou na Jordan, passou pela Stewart, Ferrari, Honda e Brawn para finalmente chegar a um time que sempre teve estreita relação com o Brasil. Foi num carro alugado por Frank Williams, salvo engano, que Pace estreou, assim como Luiz Pereira Bueno. Depois, Piquet, Senna e Pizzonia, além da turma dos testes agendados pela Petrobras, como Bruno Junqueira, Max Wilson, Sperafico (qual deles?), João Paulo de Oliveira.

A decisão de sair foi tomada em consequência de decisão previamente assumida pela Brawn de não ficar com ele em 2010. Assim, o possível campeão e número 1 em 2010, Jenson Button, se não teve até agora, terá prioridade nas duas últimas corridas da temporada.

O companheiro de Barrichello na Williams deve ser o alemão Nico Hülkenberg, atual campeão da GP2 e piloto de testes do time. Hülkenberg é empresariado por Willi Weber, que já declarou esperar a promoção de seu pupilo.

O veterano será o quarto brasileiro a correr pela equipe de Frank Williams: antes dele, Nelson Piquet foi campeão em 1987, Ayrton Senna disputou duas provas antes de morrer em Ímola, em 1994, e Antonio Pizzonia fez nove GPs em 2004 e 2005.

Rubens chega à Williams mais de 15 anos depois de quase substituir Senna na equipe após o acidente fatal em Ímola. Na época, Nelson Piquet trabalhou na contratação do então piloto da Jordan, que também era patrocinado pela Arisco. A transferência, como se sabe, não aconteceu, e Rubens ficou no time de Eddie Jordan até o fim de 1996, quando foi para a novata Stewart.

Depois de três anos, Barrichello se mudou para a Ferrari. Em Maranello, passou seis temporadas ao lado de Michael Schumacher, sendo vice-campeão em 2002 e 2004. Trocou a Ferrari pela Honda em 2006, mas, depois de um ano competitivo da equipe, vieram dois anos no fim do grid.

Se o fim da Honda parecia representar a aposentadoria de Rubens, o surgimento da Brawn foi a ressurreição do veterano. Após um início bem inferior ao do companheiro Jenson Button, voltou à disputa do título. A assinatura de um contrato com outra equipe, entretanto, deve reduzir as já pequenas chances de superar Button nas duas últimas corridas da temporada.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Kubica substituirá Alonso na Renault


A Renault anunciou a contratação de Robert Kubica para a temporada 2010 da Fórmula 1. O polonês de 24 anos vai substituir Fernando Alonso, que está de mudança para a Ferrari, onde será companheiro de Felipe Massa. A equipe francesa, no entanto, ainda não anunciou seu segundo piloto, aumentando os rumores da saída de Romain Grosjean.

Robert Kubica deixa a BMW Sauber, que vai se retirar da Fórmula 1 no fim da temporada. Contudo, os compradores da equipe suíço-alemã ainda tentam colocar o time para correr na próxima temporada, mas dependem da desistência de um dos atuais, após a recusa de abertura de uma 14ª vaga.

"Desde que Robert fez sua estréia em 2006, ele estava em nosso radar como um dos pilotos mais talentosos de sua geração. É ótimo tê-lo em um de nossos carros na próxima temporada. A equipe tem grandes esperanças e ambições para o futuro e sentimos que Robert terá um grande papel nestes objetivos", diz Bob Bell, chefe da equipe, em comunicado oficial.

Kubica estreou na Fórmula 1 em um teste com a Renault quatro anos atrás, quando foi recompensado pelo título da World Series de 2005. Mas a equipe francesa não ofereceu um contrato e ele assinou com a BMW Sauber.

"Estou muito feliz em correr pela Renault em 2010. Sinto que tenho uma conexão especial com a equipe, pois ela me deu a primeira oportunidade de andar em um carro de Fórmula 1. Divido com a equipe um forte sentimento de vitória e me sinto confortável no ambiente amigável do time. Estou muito motivado e otimista", explica Kubica.

O polonês conseguiu um pódio logo em sua terceira corrida e conseguiu sua única vitória no GP do Canadá de 2008. Kubica era esperado como um dos candidatos ao título deste ano, mas o mau desempenho da BMW Sauber atrapalhou. Além disso, a Toyota tentou contratá-lo, mas a Renault venceu a disputa.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Jenson Button com um pé na taça


Após este GP do Japão, falta muito pouco para Jenson Button se sagrar campeão da temporada 2009 da Fórmula 1. O inglês fez uma corrida com paciência e soube se beneficiar dos erros dos pilotos que andavam na sua frente. Primeiro, Robert Kubica praticamente abriu passagem para o líder do campeonato. Depois, Adrian Sutil e Heikki Kovalainen se estranharam na chicane Triangle e cederam suas posições para o inglês. Para quem largou quatro posições atrás do principal rival, sair de Suzuka com apenas um ponto perdido é ótimo.

Com apenas 20 pontos ainda a serem disputados, Button pode ser campeão em Interlagos se abrir uma margem de 10 pontos para Rubens Barrichello e Sebastian Vettel. Ou seja, ele pode se dar o luxo de marcar quatro pontos a menos que o brasileiro e seis que o alemão no Brasil. Mesmo que Barrichello e Vettel vençam as duas provas restantes, sem que o inglês marque pontos, o inglês levará vantagem no primeiro critério de desempate do campeonato: o número de vitórias - ele triunfou nas seis dos sete primeiros GPs de 2009.

Na corrida, Sebastian Vettel teve uma atuação perfeita. O alemão dominou a corrida desde o início e não deu chances aos adversários com o carro da RBR, que foi muito bem nas curvas de alta de Suzuka. Jarno Trulli, da Toyota, conseguiu superar Lewis Hamilton, da McLaren, e conseguiu o segundo pódio consecutivo da equipe japonesa (Glock foi segundo em Cingapura). Já as Brawns não conseguiram ter um bom desempenho. Barrichello, em especial, teve muitas dificuldades com o segundo jogo de pneus duros, no meio da corrida, e perdeu muito tempo em relação a Kimi Raikkonen e Nick Heidfeld.

Após os resultados das últimas duas corridas, Button está com a mão na taça. Ele só precisa agir com cautela e “marcar” Barrichello e Vettel nas últimas duas corridas. O inglês será premiado pelo excelente início de ano, quando aproveitou o esplendor do carro da Brawn GP para construir uma enorme vantagem. O inglês será merecedor do título, mas os torcedores de Barrichello e Vettel ainda podem esperar por surpresas.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio de Janeiro é a cidade escolhida para sediar Jogos Olímpicos de 2016



O Rio de Janeiro é a cidade escolhida para ser sede da Olimpíada de 2016. Em cerimônia realizada nesta sexta-feira, em Copenhage, na Dinamarca, a ‘Cidade Maravilhosa’ desbancou Chicago, Tóquio e Madri e vai receber o maior evento esportivo do planeta. Pela primeira vez na história, um país da América do Sul vai abrigar os Jogos Olímpicos.

A candidatura do Rio de Janeiro contou com ‘reforços de peso’ na votação realizada na Dinamarca. Para apoiar o projeto, estavam presentes, entre outras personalidades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Pelé – Embaixador da candidatura -, o ex-tenista Gustavo Kuerten, a ex-jogadora Hortência e o nadador campeão do mundo César Cielo.

Esta foi a primeira oportunidade em que o Rio de Janeiro chegou na votação final. A cidade já tinha lançado candidaturas para outras edições dos Jogos, em 2004 (Atenas) e 2012 (Londres). Durante toda a semana, um clima de muita rivalidade foi visto pela capital dinamarquesa, com algumas discussões ocorrendo entre governantes e membros de comitês do Rio, Chicago e Madri. Não faltaram provocações.

Mas, para felicidade da candidata brasileira, dessa vez o objetivo foi alcançado. Além do projeto olímpico, o Rio apostou também nas facilidades que oferece por ser uma cidade cosmopolita, de gente alegre e com uma beleza natural como poucas no mundo. Nas palavras do prefeito Eduardo Paes, ‘a cidade é capaz de reunir com perfeição natureza, cultura e vida urbana’.

O projeto mais caro


Dentre as candidatas, a cidade do Rio de Janeiro foi a que apresentou o projeto mais caro, de acordo com as necessidades de crescimento e desenvolvimento do país, e com uma região em que vivem mais de seis milhões de pessoas. Prefeito, governador e o presidente da República ressaltaram que o país vive um ‘momento econômico saudável’, e que a décima economia mundial suportou bem as turbulências causadas pela crise global.

O alto custo do projeto gira em torno de R$ 30 bilhões, dos quais cerca de 72% serão destinados às diversas obras de infrestrutura, o que inclui as custosas reformas do aeroporto internacional e das linhas de metrô. Em seu dossiê, a candidatura do Rio destacou as proximidades das instalações olímpicas, ressaltando que um atleta demoraria, no máximo, 50 minutos para chegar aos seus locais de treinamento e competição.

Todavia, um dos pontos criticados pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) foi justamente o sistema de transporte da cidade. O Comitê não hesitou em dizer que é fundamental para o bom andamento dos Jogos que o sistema de transporte funcione com perfeição.

Sendo assim, serão 70 quilômetros de pistas duplas exclusivas para ônibus, ainda por construir. Elas darão apoio às pistas reservadas para a livre circulação dos veículos da ‘família olímpica’. Além disso, devem ser encerradas as obras do anel viário, da ampliação do sistema de metrô e trem, e do aeroporto internacional.

Outra parte importante do orçamento será utilizada para o investimento em segurança, mais um ponto questionado em relatórios do COI e que prejudicou candidaturas anteriores da ‘Cidade Maravilhosa’. O Ministro do Esporte, Orlando Silva, chegou a responder que o Rio tem plenas condições de organizar um evento seguro, citando como exemplo o Pan-Americano de 2007.

Novas construções, reparos e belezas naturais


O Rio de Janeiro vai aproveitar muitos estádios e instalações existentes na cidade para abrigar modalidades durante os Jogos. Certas estruturas vão sofrer uma grande transformação – como o Maracanã, que já será reformado para a Copa do Mundo de 2014. Outras 10 estruturas estão praticamente concluídas e não necessitarão de reformas fundamentais. Pretende-se ainda construir nove instalações e outras seis estruturas temporárias.

Considerando a beleza do cenário carioca, diversas paisagens naturais vão abrigar modalidades olímpicas, de modo que atletas e público possam desfrutar desse fator. Sendo assim, a Praia de Copacabana, por exemplo, é o local escolhido para sediar as disputas do vôlei de praia.

Já a Marina da Glória receberá os atletas da Vela, que poderão competir tendo como inspiração o Pão de Açúcar e o Corcovado. Já as provas de Remo e Canoagem acontecerão na Lagoa Rodrigo de Freitas, aos pés do Cristo Redentor. Nem mesmo o Sambódromo carioca ficará de fora dessa grande festa do universo esportivo.

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Tiger Woods é o primeiro golfista na história a atingir 1bilhão em premiações


O golfista norte-americano Tiger Woods é o primeiro atleta do mundo a atingir a marca de US$ 1 bilhão, recebidos desde que iniciou a sua carreira profissional. Segundo a revista Forbes, Woods ultrapassou esta barreira ao vencer os playoffs da Copa FedEx do circuito nacional de golfe, o que lhe rendeu US$ 10 milhões.

Woods, que iniciou sua carreira profissional em 1996, é o esportista mais bem pago do mundo desde 2002, quando deixou para trás o piloto de Fórmula-1 Michael Schumacher. De acordo com a publicação norte-americana, o golfista recebe, apenas de sua fornecedora de material esportivo, a Nike, cerca de US$ 30 milhões por ano, além dos prêmios ganhos em torneios e contratos publicitários.

A Forbes faz ainda uma projeção de que demorará aproximadamente cinco anos para que o ex-jogador de basquete Michael Jordan, segundo colocado na lista, atinja a marca de US$ 1 bilhão recebidos.

Apesar de aposentado, o hexacampeão da NBA ainda recebe US$ 45 milhões anuais, muito em função do contrato que tem com o mesmo patrocinador de Woods.

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domingo, 27 de setembro de 2009

Vitali Klitschko ganha por nocaute técnico e mantem cinturão dos pesos pesados


Vitali Klitschko conseguiu uma grande vitória na madrugada deste domingo sobre Cris Arreola e manteve o cinturão entre os pesos pesados. O ucraniano dominou a luta, realizada em Los Angeles, desde o primeiro round e teve a vitória confirmada por nocaute técnico após o décimo assalto, quando o treinador de seu adversário desistiu de recomeçar o combate. Klitschko foi o responsável pela primeira derrota do norte-americano de origem mexicana.

Para continuar com o título da CMB, o gigante ucraniano evitou as tentativas de Arreola e castigou o oponente, que sangrou muito nos últimos rounds. A luta terminou após decisão de seu treinador, mas ainda com o norte-americano pronto para lutar. Arreola tinha um excelente cartel de 27 vitórias, com 24 nocautes, e estava invicto aos 28 anos.

Isso até encontrar com Klitschko. "Ele estava tomando o castigo muito forte", disse o técnico Henry Ramirez. "Quando eu disse que ia parar a luta, ele foi irado", admitiu. As estatísticas do combate demonstram que o ucraniano dominou amplamente, apesar da disposição de Arreola. Klitschko tentou 802 socos, sendo que 301 deles foram certeiros. O seu adversário o acertou 86 vezes em 331 tentativas.

"Eu sinto muito, realmente queria ser campeão. Eu nunca quis parar", explicou o norte-americano. O combate marcou a volta vitoriosa de Klitschko ao ginásio Stapless Center, considerada como a sua segunda casa. Até o momento, o ucraniano não teve dificuldades para mostrar seu valor no retorno, mesmo tendo parado de lutar por conta de lesão. Assim que decidiu voltar, entrou em luta diretamente por título e nocauteou o nigeriano Samuel Peter. Na primeira defesa, novo nocaute, desta vez contra o cubano Juan Carlos Gomez.

"Esta foi uma luta muito difícil, como eu imaginava que seria. Ele é um lutador muito duro", elogiou o ucraniano, que teve que encarar a torcida contra, apesar do histórico de sucesso em Los Angeles. Arreola nasceu no sul da Califórnia e mais da metade do ginásio estava lá torcendo por ele.

Os aplausos para Klitschko cresceram de forma tímida durante o combate, na mesma medida que o público percebia que esta não seria a noite de Arreola. "Eu não poderia chegar até ele. Ele estava lutando como sempre se deve lutar", encerrou o norte-americano.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lenda do boxe nem pensa em aposentadoria


Evander Holyfiel é uma das maiores lendas do boxe. E, aos 46 anos, ainda não considera encerrada sua missão dentro dos ringues. O norte-americano deixou claro que ainda não está aposentado e, para dar mais vida ao famoso nome, está até desfilando um novo apelido: "Lean Green Fighting Machine".

"Eu vou fazer tudo o que puder para combater o aquecimento global", disse o lutador à agência AP, mostrando sua preocupação com o meio ambiente. "Vou ver como posso ajudar e darei apoio para que outros também o façam."

Um anúncio formal desta nova luta de Holyfield será feito na sexta-feira. Ele terá parcerias em que tentará erguer bandeiras como a do uso de energia solar. "Uma missão dessas precisa de alguém que seja reconhecido. Nós temos de nos unir para salvar o planeta."

Quatro vezes campeão do mundo entre os pesos pesados, Holyfield enfrentou dificuldades financeiras mas afirmou que superou os problemas. Já o boxe passa por um momento menos equilibrado, já que ele perdeu seus dois últimos combates. O último, em decisão muito polêmica, por pontos, contra Nikolay Valuev, campeão pela Associação Mundial de Boxe. Desistir? Ainda não.

"Eu serei o campeão do mundo. Tenho certeza de que no próximo ano eu serei campeão", afirmou ele. Não há rivais para isso ainda, mas ele espera ter um combate em novembro na Coreia do Sul, contra oponente ainda não anunciado.

Os grandes objetivos do lutador são aumentar o recorde de títulos conquistados entre os pesos pesados e bater a marca de George Foreman como o mais velho campeão. O compatriota conquistou cinturão aos 45 anos.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Messi procura estabilidade na Seleção como tem no Barcelona


O argentino Lionel Messi tem um enigma para resolver, em pouco tempo. O jogador não consegue render pela Argentina da mesma forma que brilha pelo Barcelona, tal como fez na terça-feira na goleada sobre o Racing Santander pelo Campeonato Espanhol.

Atingir esse nível em campo pode ser crucial para que seu país conquiste uma vaga na Copa. Hoje na quinta colocação nas eliminatórias, a seleção enfrentará Peru e Uruguai nas últimas duas rodadas.

Messi reconheceu que precisa melhorar suas atuações pela seleção. "Uma coisa é jogar no Barcelona, pela Argentina é bem diferente. Quero render na seleção como no time, e sei que preciso conseguir", disse.

Apesar das más atuações da equipe treinada por Diego Maradona."Vamos à Copa. É o que queremos e vamos lutar por isso", disse o craque em uma entrevista coletiva no centro de treinamentos do Barcelona, após os dois gols marcados contra o Racing.

"Eu só não vou ganhar uma partida sozinho, isto é responsabilidade de todos que estão na equipe", afirmou o jogador. "É diferente treinar todos os dias do que se juntar em dez, 15 dias e jogar duas partidas. Ainda se está buscando o jogo da equipe. O importante é se classificar para a Copa do Mundo de 2010, estarmos tranquilos e, depois, se preparar bem. É preciso tempo e trabalho", comentou.

Messi desmentiu os rumores que apontam para supostas brigas com o técnico da Argentina, Diego Maradona, ao dizer que sua relação com o treinador é "bárbara". "A relação com Diego é bárbara. Ninguém está brigado, é exatamente o contrário e não só comigo, mas com todos", dissei. "Trabalhar com Maradona é impressionante por causa do tratamento que dá os jogadores."

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Flavio Briatore é banido da Fórmula 1


Após o término da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Flavio Briatore foi banido da Fórmula 1 e do automobilismo pelo caso da armação no GP de Cingapura de 2008. A Renault, ex-equipe do dirigente, recebeu uma suspensão de dois anos, mas com sursis: ou seja, o time não cumprirá a punição, a não ser que cometa outra infração grave ao regulamento. Fernando Alonso foi inocentado e Nelsinho Piquet escapou de uma punição por ter colaborado com as investigações.

- Estou aliviado que a investigação da FIA tenha sido concluída. Eu me arrependo amargamente por minha atitude de seguir a ordem que recebi. Penso todo dia que não deveria ter feito isso. Não espero que isto seja esquecido ou perdoado. Tenho consciência de que terei que começar minha carreira do zero, mas tenho esperanças de que uma equipe reconheça o quão pressionado fui na Renault e me dê uma chance - diz Nelsinho, em comunicado oficial nesta segunda-feira.

Briatore, que saiu da Renault no dia 16 de setembro, não poderá ter mais nenhum envolvimento com a categoria e terá de abandonar o posto de empresário de pilotos na F-1. Ele trabalha atualmente com Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean. Pat Symonds, diretor de engenharia, foi suspenso por cinco anos de quaisquer competições organizadas pela FIA.

A equipe Renault admitiu que a equipe conspirou com seu piloto Nelsinho Piquet para causar um acidente deliberado no GP de Cingapura de 2008, infringindo o Código Esportivo Internacional e o Regulamento Esportivo da Fórmula 1. Compareceram à reunião os pilotos Nelsinho Piquet, Fernando Alonso e Bernard Rey, presidente da equipe Renault.

Confira as decisões do Conselho Mundial da FIA sobre o caso:

- Renault


O Conselho Mundial confirmou a Renault culpada pelas gravíssimas infrações no GP de Cingapura de 2008, que colocaram em risco a integridade do esporte, além de ameaçar as vidas do público, dos comissários, dos outros pilotos e do próprio Nelsinho Piquet. A equipe francesa seria banida, mas a colaboração nas investigações e a saída dos envolvidos, atenuaram a pena. A Renault foi suspensa até o fim de 2011, mas o Conselho Mundial só ativará a punição em caso de uma infração comparável a essa neste período. Além disso, a montadora ajudará no trabalho de segurança da FIA nos próximos anos.


- Flavio Briatore


O dirigente foi banido da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA. Briatore não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Além disso, a entidade não renovará a superlicença de nenhum piloto que seja empresariado por Briatore ou por empresas que tenham ligações com o italiano. A punição severa foi aplicada por causa da cumplicidade do ex-chefe da Renault, além da insistência em negar suas ações, apesar de todas as provas.

- Pat Symonds

O dirigente foi suspenso da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA por um período de cinco anos. Durante este período, Symonds não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Ele recebeu esta punição um pouco menos pesada porque admitiu que fez parte da conspiração e disse "ter etena vergonha" da participação no incidente.


- Nelsinho Piquet

O brasileiro teve sua imunidade confirmada pelo Conselho Mundial e não será punido pela participação na conspiração. A FIA concedeu esta benesse por Nelsinho ter entregue as provas e colaborado com as investigações.



- Fernando Alonso

O Conselho Mundial agradeceu a cooperação de Alonso nas investigações da FIA e por ter comparecido à reunião desta segunda-feira. A entidade chegou à conclusão de que o espanhol não estava envolvido na conspiração.

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domingo, 20 de setembro de 2009

McLaren terá de volta Kimi Raikkonen em 2010


Mudanças à vista na Fórmula 1. De acordo com o jornal britânico “Mirror”, Kimi Raikkonen já assinou um pré-contrato com a McLaren para voltar à equipe em 2010 e dar lugar a Fernando Alonso na Ferrari.

A publicação afirma que a negociação ainda não foi concluída porque o finlandês precisa chegar a um acordo com a equipe italiana, com quem tem compromisso até o fim da próxima temporada, e só aceitaria deixar Maranello se a escuderia pagasse todo o seu salário de 2010, o equivalente a US$ 49 milhões (R$ 88 milhões).

Além da possível transferência de Raikkonen para a equipe que defendeu entre 2002 e 2006, o jornal britânico ainda cita negociações entre Nico Rosberg e a Brawn GP, escuderia do líder do campeonato, Jenson Button, e do vice-líder, Rubens Barrichello. O alemão que já teria conversado com a McLaren, estaria sendo encaminhado para o time de Ross Brawn após um pedido da montadora Mercedes-Benz, que assinou um contrato com a equipe recentemente.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O maior jogador de Basquete da história vai às lágrimas no Hall da Fama


Michael Jordan, considerado por muitos o melhor jogador de basquete de todos os tempos, conquistou finalmente seu espaço no Hall da Fama do Basquete nesta sexta-feira.

Jordan ingressou na lista de homenageados ao lado dos ex-jogadores David Robinson e John Stockton, além dos técnicos Jerry Sloan e C. Vivian Stringer.

Sem nenhuma surpresa, Jordan foi o centro das atenções. "Ao contrário do que vocês acreditam, não sou só eu que estou indo para o Hall da Fama", disse Jordan, que liderou o Chicago Bulls à seis títulos da NBA, em coletiva de imprensa.

"É um grupo de (jogadores) e estou orgulhoso de ser parte deles e, acredite, me lembrarei deles tanto quanto eles se lembram de mim".

Perguntado sobre seu feito mais especial no basquete, Jordan disse: "É tão difícil. É como perguntar 'quais dos seus filhos é o melhor filho?'".

"Tive tantas conquistas excelentes, tantas jogadas espetaculares, grandes jogos, cestas que ganharam partidas. É difícil para mim escolher um".

Emoção e lágrimas

Muito emocionado e em meio à lágrimas, Jordan, que conquistou seis títulos da NBA pelo Chicago Bulls e duas medalhas de ouro olímpicas pelos Estados Unidos, precisou de alguns minutos para se recompor e começar o discurso de agradecimento.

"Durante toda minha carreira eu tentei demonstrar que merecia chegar ao Hall da Fama e consegui alcançar esse objetivo sem que restasse qualquer dúvida" disse o jogador, destacando o valor que tiveram companheiros para que ele pudesse chegar onde chegou.

"Formamos equipes vitoriosas e fantásticas com jogadores como Scottie Pippen e o resto dos companheiros que me deram toda a ajuda do mundo", assinalou Jordan, destacando o companheiro de Chicago Bulls e seleção olímpica.

O homenageado agradeceu também aos treinadores, afirmando que "de Phil Jackson recebi, como na universidade, de Dean Smith, todo o apoio mental para que fosse a cada dia mais forte".

Jordan destacou o apoio de sua família, mas especialmente de sua mãe que, segundo ele, ainda segue dando os melhores conselhos de como deve se comportar na vida.

"A todos, muito obrigado, por haver feito possível que hoje tenha podido estar aqui, entre os grandes de todos os tempos do basquete profissional, que foi minha vida", acrescentou Jordan.

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Renault anuncia saída de Flavio Briatore da escuderia


A Renault anunciou as saídas de Flavio Briatore, chefe da equipe, e de Pat Symonds, diretor de engenharia, poucos dias antes da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A equipe francesa foi acusada de armar o acidente de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008 e será julgada em 21 de setembro.

De acordo com o comunicado oficial emitido na manhã desta quarta-feira, a Renault não vai contestar as acusações na reunião do Conselho Mundial. Pouco antes de perder a vaga na equipe francesa, Nelsinho Piquet disse à FIA que Briatore e Symonds pediram para ele causar um acidente na corrida, para forçar a entrada do safety car na pista. A batida na volta 14 foi planejada pelos três.

Com as saídas e, principalmente, com o anúncio de que não vai contestar as acusações, a Renault acaba por admitir, ainda que indiretamente, que a batida de Nelsinho Piquet em Cingapura foi armada nos bastidores. No entanto, a equipe não deixa claro, no comunicado, se Briatore e Symonds foram demitidos, optaram por sair ou houve algum tipo de acordo entre as partes.

Confira a íntegra do comunicado da Renault:


"A Renault não vai contestar as acusações recentes feitas pela FIA sobre o GP de Cingapura de 2008. A equipe também quer comunicar que Flavio Briatore, chefe do time, e Pat Symonds, diretor-executivo de engenharia, deixaram a equipe. A equipe não fará mais comentários antes da audiência no Conselho Mundial da FIA em Paris, no dia 21 de setembro."

Vazamento de notícia pode complicar dirigentes:

Alonso, que era candidato à pole antes dos problemas na bomba de combustível no treino classificatório, largou em 15º com uma pequena carga de gasolina no tanque. O espanhol tinha feito seu primeiro pit stop muito cedo, pouco antes do acidente causado por Nelsinho. Ele pulou para a quinta posição e ganhou a corrida mais tarde.

Os investigadores contratados pela FIA interrogaram Briatore, Symonds e os outros membros da equipe no GP da Bélgica. Eles anunciaram em seguida que a equipe enfrentará a reunião do Conselho Mundial no dia 21. Provas, como o depoimento de Nelsinho, detalhes da telemetria e transmissões de rádio, vazaram para a imprensa no fim de semana do GP da Itália. A Renault também anunciou que processaria o piloto e seu pai, o tricampeão Nelson Piquet, por chantagem.

O caso teve outra reviravolta quando se descobriu que a FIA ofereceu imunidade a Symonds se ele contasse todos os detalhes do incidente em Cingapura. Como toda a equipe, além de Briatore e Symonds, foi acusada, o anúncio desta quarta-feira não deve ter infuência na reunião da próxima semana.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Del Potro: de promessa a novo ídolo do tênis mundial


Em maio de 2008, Juan Martín del Potro foi eliminado na segunda rodada de Roland Garros e disparou, em entrevista recuperada pelo jornal Olé nesta terça-feira: "Estou cansado de ser uma promessa". Após 16 meses, o argentino de 20 anos posou para fotos no Empire State Building com o troféu do Aberto dos Estados Unidos e a sensação de que evoluiu até chegar ao topo do mundo.

Em Paris, quando sofreu aquela surpreendente derrota para o italiano Simone Bolelli, Del Potro ainda era o 58º colocado do ranking de entradas, porém já vinha sendo apontado como a maior revolução do tênis argentino. Em março de 2007, aliás, aplicou 7/6 (7-5) e 6/2 sobre Gustavo Kuerten no Masters Series de Indian Wells e foi apontado como "futuro número um" do planeta pelo brasileiro.

A evolução, como se vê, um pouco mais que o previsto para acontecer, mas veio exatamente depois da queda precoce em Roland Garros. Em uma grande sequência, o argentino venceu quatro torneios da ATP seguidos e em outubro do ano passado apareceu de forma inédita no top 10.

A temporada 2009 teve início, e Del Potro conheceu em janeiro, no Aberto da Austrália, a derrota mais humilhante da carreira: tomou parciais de 6/3, 6/0 e 6/0 de Roger Federer. O mesmo suíço batido pelo jovem de 20 anos nesta segunda-feira na final do Grand Slam norte-americano, em resultado que motivou mais elogios por parte de Guga.

"Ter um sul-americano campeão é algo interessante", apontou o tricampeão de Roland Garros, que assistiu à partida de 4h06 pela televisão. "Apesar da admiração que tenho pelo Federer, fiquei muito feliz com o resultado. Para o tênis é muito bom, pois o confronto em quadra com surpresas é sempre mais estimulante".

Com 1,98 de altura e 83 quilos, Del Potro é alto, magro e um tanto desengonçado nas passadas, características que geraram comparações entre ele e Kuerten no início da carreira. Nesta terça, o segundo homem nascido na América do Sul a faturar um major depois do brasileiro - Gastón Gáudio ganhou o Aberto da França em 2004 - fez a festa em Nova York, posando para fotos com a taça no Empire State Building, um dos lugares mais marcantes da cidade.

O argentino, agora já o quinto melhor do mundo segundo o ranking, completou o sonho de erguer o troféu que começou em dezembro de 2002, quando ele venceu nos EUA o Orange Bowl, principal torneio juvenil do planeta.

"É a coisa mais louca de se ter. É inacreditável", vibrou ele, que é esperado com festa em Buenos Aires na manhã desta quarta. Coincidência ou não, Guga também teve um dos pontos altos do início de sua carreira no Orange Bowl: em 1994, foi vice-campeão da competição, sendo derrotado pelo equatoriano Nicolás Lapentti.

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sábado, 12 de setembro de 2009

Renault arranha a imagem já desgastadada Fórmula 1


Após Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e a direção da Associação das Equipes da Fórmula 1 (Fota) reclamarem do vazamento de informações no caso Renault, mais lenha foi colocada na fogueira. O site inglês "RaceFax", especializado neste tipo de notícia, divulgou a telemetria do carro de Nelsinho Piquet no momento da batida no GP de Cingapura do ano passado. O gráfico comprova que o acidente realmente foi proposital. O objetivo era provocar a entrada do safety car.

No gráfico ao lado, a linha vermelha (com a letra A em destaque) representa a aceleração. A curva, que vinha evoluindo de forma horizontal, se torna vertical rapidamente, fica no máximo, sofre uma interrupção e volta ao máximo. Isso quer dizer que Nelsinho acelerou o carro mais do que o normal para provocar a rodada, deu uma leve desacelerada, e pisou forte no pedal novamente até o choque com o muro.

A linha azul-escura, identificada no gráfico pela letra B, mostra o trabalho das rodas traseiras. Os dentes acentuados no trecho em que Nelsinho acelera para provocar o acidente quer dizer que elas estão girando em falso, ou seja, sem aderência, o que colaborou para a rodada e a posterior batida no muro interno da pequena reta. Em seu depoimento à FIA, divulgado pelo site inglês "F1SA" na quinta-feira, o brasileiro disse que seria fácil notar a intenção de causar o acidente olhando os gráficos da telemetria.

"Na minha equipe, o engenheiro do carro questionou a natureza do incidente, porque achou incomum, e respondi que tinha perdido o controle do carro. Acredito que um engenheiro inteligente notaria que os dados de telemetria indicariam que o acidente foi causado de propósito, já que continuei acelerando, enquanto que o normal seria frear o mais rapidamente possível", disse Nelsinho, em seu depoimento à FIA.

O gráfico da telemetria de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura faz parte do dossiê enviado pela FIA aos membros do Conselho Mundial de Esporte a Motor, que julgará o caso no próximo dia 21 de setembro. Além deste documento, os depoimentos impressos de Nelsinho Piquet, Flavio Briatore e Pat Symonds também estão anexados para que sejam avaliados antes da audiência. Outros membros da Renault também foram interrogados.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brasil é campeão da Copa América de Basquete


Em sua jornada na Copa América, a seleção brasileira já tinha cumprido o objetivo maior de carimbar o passaporte para o Mundial da Turquia, quase sempre seguindo a cartilha do basquete coletivo que a elite mundial pratica hoje em dia. Neste domingo, foi a vez de colocar um ponto de exclamação na campanha e tirar uma espinha da garganta. Após três tombos consecutivos diante de Porto Rico, a equipe de Moncho Monsalve ignorou os 10 mil torcedores que lotaram o Coliseu Roberto Clemente, segurou uma reação feroz do adversário no último quarto e se vingou na hora certa. Com a vitória dramática por 61 a 60, o Brasil tira uma incômoda pedra do sapato e, enfim, espanta o fantasma das derrotas.

Não permitiu nem mesmo que Ayuso, carrasco dos brasileiros em outros tempos, marcasse mais do que quatro pontos. Leandrinho, sim, conseguiu fazer 24 e terminou como cestinha. O portorriquenho Carlos Arroyo anotou 14 pontos.

Era um triunfo que a seleção verde-amarela perseguia há dois anos. Desde a final do Pan 2007, quando o Brasil venceu os portorriquenhos na Arena da Barra, foram três derrotas em competições oficiais: duas no Pré-Olímpico de Las Vegas e uma na segunda fase da Copa América. O jejum se encerrou justamente quando a torcida caribenha estava pronta para explodir em festa no ginásio lotado. Ficou para a próxima.

A chave da vitória, mais uma vez, foi a defesa. Com uma marcação incansável longe da cesta, os brasileiros minaram a principal arma dos rivais: o chute de três, limitados a 5/21. A incrível reação no quarto período transformou o duelo em um drama, mas no fim quem riu por último foi a equipe verde-amarela.

Como manda o figurino em uma final, a partida começou tensa, com um festival de erros nos dois lados da quadra. Com uma bandeja e um chute de três, Marcelinho Huertas abriu 5 a 0, e Porto Rico levou mais de quatro minutos para pontuar. Quando finalmente conseguiu, equilibrou as ações. O jogo migrou para o garrafão, com Splitter de um lado e Ramos do outro. O Brasil podia ter aberto vantagem cedo, mas errou pelo menos quatro bolas embaixo da cesta. Ramos fez sua segunda falta e deu lugar à segunda torre portorriquenha, o pivô Daniel Santiago. Pois foi Varejão que pontuou duas vezes seguidas, levando a diferença para 19 a 13 ao fim do primeiro quarto.

No segundo período, a seleção verde-amarela manteve seu jogo equilibrado e foi ampliando o marcador. Quando a vantagem chegou a nove, Moncho lançou Marcelinho Machado no lugar de Alex. Leandrinho acertou de três, mandou a vantagem para 12, e o técnico Manolo Cintrón pediu um tempo.

A vantagem brasileira chegou a pular para 16, mas caiu para 11 num chute de Ayuso do meio da rua, levantando a torcida no Coliseu. A pontaria dos boricuas, no entanto, estava torta como ainda não se tinha visto no campeonato. No primeiro tempo, o aproveitamento foi de 2/12 nos tiros de três pontos. Por outro lado, eles tinham cinco rebotes ofensivos, contra nenhum do Brasil, e com isso sempre ganhavam novas chances para pontuar. Resultado: a vantagem caiu para oito no estouro do cronômetro, graças a um tapinha certeiro de Angelo Reyes: 36 a 28.

No terceiro quarto, ao contrário do que aconteceu no jogo da segunda fase, o Brasil manteve a cabeça no lugar. Conseguiu ampliar a vantagem e, na defesa, continuou anulando os chutes de três do rival. Em três tentativas de longa distância, a única que caiu foi a bola espírita de Filberto Rivera. Mesmo marcado e desequilibrado, ele acertou a mira no estouro do cronômetro, cortando a diferença para 50 a 37.

No último quarto, a batalha do Brasil contra a torcida boricua se acirrou. O ginásio quase explodiu quando Guillermo Diaz completou uma ponte aérea com uma enterrada espetacular. De pé, os torcedores gritavam o nome do país sem parar, e dentro da quadra os atletas responderam. Na metade do período, a vantagem caiu para sete pontos. Daniel Santiago enterrava e os fãs respondiam aos berros. Com uma bomba de três de Vassalo, a diferença desabou para quatro, e em seguida para dois. O Coliseu quase veio abaixo.

Ao converter um de dois lances livres, Vassallo cortou a vantagem para um ponto. Em seguida, Leandrinho levou um toco de Santiago a 11 segundos do fim. Arroyo partiu veloz para o ataque e, desequilibrado, chutou de três. A bola bateu caprichosamente no aro, encerrando as esperanças dos donos da casa e abrindo caminho para a festa dos brasileiros. Dentro da quadra, todo elenco pulava e festejava, com champanhe e bandeira do Brasil. A torcida gritava “Puerto Rico”, mas a festa era verde-amarela.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

'The Doctor' Valentino Rossi explica porque rejeitou substituir Massa na Ferrari


O piloto Valentino Rossi, da MotoGP, confirmou nesta sexta que recebeu proposta da Ferrari para substituir Felipe Massa até o fim deste ano, e explicou o porquê de não ter aceitado a oportunidade que a escuderia italiana queria lhe dar. A razão principal foi física.

- Conversei com Domenicali (dirigente da Ferrari), mas tinha dois grandes problemas. O primeiro é o pescoço, porque eu não sei se seria capaz de terminar a corrida com meu pescoço. Monza (onde será o GP da Itália) não é tão estressante para o pescoço, mas ainda precisa de grande esforço. E também porque estou lutando pelo título da MotoGP. A corrida em Monza seria muito cansativa e é melhor ficar na MotoGP – disse ao site “Autosport”.

Rossi explicou ainda que, antes de conversar com Domenicali, ele já relutava em aceitar uma possível chance na Fórmula 1 a essa altura da temporada.

- Ir para a Fórmula 1 sem testar o carro é mais arriscado do que divertido. Não é possível chegar lá e fazer todo o trabalho para entender o carro em apenas três dias – afirmou.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Brasil bate Canadá e se aproxima do mundial na Turquia


A seleção brasileira masculina bateu o Canadá por 68 X 59 pela Copa América de Basquete e está muito próxima de uma das quatro vagas para o Mundial da Turquia em 2010. O ala-armador Leandrinho foi o destaque do triunfo desta quarta-feira. O jogador do Phoenix Suns foi o cestinha da partida com 31 pontos.

O resultado deixa o Brasil com cinco vitórias (uma vez que o resultado diante da Venezuela - eliminada - não é contado na classificação). Uma vitória de Porto Rico sobre a República Dominicana ainda nesta quarta, às 22 horas, pode garantir a classificação brasileira com antecedência. Um triunfo do Uruguai sobre o Panamá, nesta quarta, também garante vaga antecipada à seleção. Já o Canadá, que entrou como um dos favoritos, com uma vitória e quatro derrotas, não tem mais chances

A seleção, com muita displicência, errou demais nos dois primeiros períodos da partida, sem movimentação alguma e dependendo exclusivamente da jogadas individuais de Leandrinho, que fechou com 15 dos 18 pontos da equipe no primeiro quarto.

O terceiro período foi uma repetição dos erros do primeiro tempo. Varejão, inclusive, optou por experimentar seu arremesso da linha de três pontos, sem sucesso. Melhor para o Canadá, que diminuiu a diferença, que chegou a ser de oito pontos, para dois

A boa defesa do Canadá, graças à falta de movimentação brasileira, manteve o jogo aberto no último quarto. Mas a pontaria canadense no arremesso de dois pontos era ruim (38%), garantindo a vitória brasileira

Agora, os comandados do técnico Moncho Monsalve aguardam o desfecho das partidas entre Porto Rico X República Dominicana e Uruguai x Panamá, ambos nesta terça. Caso República Dominicana e Uruguai percam, o Brasil estará no Mundial.

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Fraude pode tirar Renault da Fórmula 1


Depois da BMW, outra equipe pode deixar a Fórmula 1 na próxima temporada: a Renault. Investigada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre um incidente ocorrido em uma prova do Mundial do ano passado, a escuderia pode deixar a categoria devido ao escândalo e aos resultados ruins em 2009, segundo o jornal inglês The Guardian.

De acordo com a TV Globo e a revista Autosport, o italiano Flavio Briatore, chefe da Renault, poderia ter mandando o brasileiro Nelsinho Piquet, que disputava sua primeira temporada na categoria, causar um acidente de maneira proposital para beneficiar o espanhol Fernando Alonso no GP de Cingapura do ano passado, vencido pelo bicampeão mundial.

Depois de largar no 15º lugar do grid, Alonso contou com a providencial entrada do safety car - após o acidente na 14ª volta de Piquet, então seu companheiro na Renault - para conseguir a primeira de suas duas únicas vitórias nas 18 provas de 2008.

Procurado, Piquet não quis comentar as acusações. Ele já não está mais na Renault e, com Alonso e o suíço Roman Grosjean como pilotos, a Renault ocupa o antepenúltimo lugar no Mundial de Construtores da F1, com 16 pontos e nenhuma vitória em 2009.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Bayern de Munique de olho em Arjen Robben


Faltando apenas quatro dias para fechar a janela de transferências, o Bayern de Munique fará uma última tentativa de reforçar sua equipe, que depois de três rodadas do campeonato alemão, ainda está sem vitória e ocupa um modesto 14º lugar na tabela de classificação.

Van Gaal, técnico do clube, quer Arjen Robben (Real Madri) na equipe e os bávaros já teriam oferecido 25 milhões de Euros pelo jogador da seleção holandesa. Florentino Perez, presidente dos “merengues” já teria confirmado o negócio, conforme a emissora Onda Cero.

A diretoria do Bayern, entretanto, ainda não se manifestou oficialmente: “Só confirmaremos a transferência quando tudo estiver em pratos limpos”, declarou Markus Hörwick, assessor de imprensa do clube.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nelsinho Piquet está entre a Chip Ganassi, da Indy, e a Williams, da F1


Demitido pela Renault no fim do mês passado, Nelsinho Piquet foi sondado para pilotar pela Ganassi na próxima temporada da Indy, mas negocia para continuar na F-1.

O piloto de 24 anos recebeu um convite de Chip Ganassi para ir a Chicago acompanhar a próxima etapa da categoria e conversar sobre a chance de uma parceria em 2010. O time deve perder Scott Dixon para o time que Gil de Ferran monta para a próxima temporada.

Apesar do convite, a prioridade do brasileiro é tentar continuar na F-1.

Nelsinho está com conversas adiantadas com a Williams (onde o pai fez história e foi campeão em 1987), que deve perder Nico Rosberg para a McLaren.

Além disso, o outro piloto do time, Kazuki Nakajima, não tem vaga garantida, já que a parceria com a Toyota pode não continuar em 2010. Mas caso formem dupla, Nelsinho e o japonês reeditarão a parceria dos pais na Lotus(Nelson e Satoru Nakajima correram juntos em 1988 e 1989).

Piquet já esteve muito perto de competir pela Williams em 2005. No fim do ano anterior, o piloto disputou uma espécie de "vestibular" com outro filho de campeão, Nico Rosberg. Os dois levaram os pais, Nelson e Keke, ao teste. No fim, quem levou a melhor foi o alemão.

Em busca de uma nova parcerias de sucesso: Não é de hoje que Chip Ganassi busca pilotos da categoria máxima do automobilismo para conduzir seus carros. Em 1994, repatriou Michael Andretti após a passagem frustrada do norte-americano pela McLaren no ano anterior.

Dois anos depois, contratou o italiano Alessandro Zanardi, com quem foi bicampeão em 1997 e 1998 da Champ Car. Com a contratação de Zanardi pela Williams, o time norte-americano apostou em Juan Pablo Montoya, piloto de testes do time inglês, vencendo o título em 1999 e ganhando a Indy 500 do ano seguinte.

Com o sucesso obtido na Ganassi, Montoya estreou como titular da Williams em 2001 e chegou a brigar pelo título dois anos depois, mas, em 2007, retornou ao automobiismo norte-americano e à própria Ganassi, representando o time na Nascar.

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Lenda do Rally mundial pode ser atração da Fórmula 1 na próxima temporada


Pentacampeão mundial de rali, Sebastien Loeb negocia com a USF1, equipe que se prepara para disputar sua primeira temporada na Fórmula 1 em 2010. Com 35 anos, o piloto francês já manifestou o interesse de participar da principal categoria do automobilismo.

"Alguém nos ligou em nome do Loeb, mas não darei detalhes da conversa. Ele tem um currículo incrível e com certeza faria coisas bonitas na Fórmula 1. Nossa prioridade são os norte-americanos, mas vamos examinar seriamente o seu perfil", disse Peter Windsor, co-diretor da USF1, ao jornal francês 'L'Equipe'.

Sentar no cockpit de um carro de Fórmula 1 não seria novidade para Sebastien Loeb. Ele já impressionou a todos ao realizar testes no volante da Renault e da Red Bull. Após a demissão do francês Sebastien Bourdais, o pentacampeão mundial de rally chegou a ser cotado para substituí-lo na Toro Rosso.

"Uma pessoa do meu entorno entrou em contato com essa nova equipe, mas não sei o que responderam. Estou satisfeito e devo renovar meu contrato com a Citroen, mas se tiver a opção de disputar um ou mais GPs em 2010 e os calendários não coincidirem, por que não fazê-lo?", questionou Loeb.

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Insatisfeito, Anderson pode deixar o United


Os dias do meio campista Anderson com a camisa do Manchester United podem estar contados. O jogador não vem sendo utilizado com frequência pelo técnico Alex Ferguson e, segundo o jornal britânico 'Daily Mirror', estaria insatisfeito com sua atual condição no tricampeão inglês.

Ao não ser utilizado pelo treinador na partida contra o Chelsea, que valeu o título da Supercopa da Inglaterra ao time londrino, nos pênaltis, Anderson desabafou e disse ao treinador que "poderia ser titular da equipe na vaga de Darron Gibson", afirmando também que preferia sair do clube caso continuasse como reserva, informou o diário britânico.

Disciplinador, Ferguson teria dado o sinal verde para Anderson procurar outro clube para jogar e entregue a solução do caso para a direção. O jogador foi pouco utilizado até o momento no Campeonato Inglês e não começou nenhuma das três partidas do time como titular.

O próximo compromisso do Manchester na Premier League será neste final de semana, diante do Arsenal, no Old Trafford. Os 'Diabos Vermelhos' somam seis pontos, com duas vitórias e uma derrota na competição, enquanto o Arsenal tem os mesmos seis pontos, mas com apenas dois jogos disputados.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Real Madrid: time de "galáticos" para disputar Euroliga de Basquete


Cristiano Ronaldo, Kaká, Raúl e Xabi Alonso. Estes são alguns dos nomes do elenco de futebol do Real Madrid, na segunda geração de galácticos, que originalmente teve Ronaldo, Beckham e Zidane, entre outros. Mas não é apenas para os gramados que o presidente Florentino Pérez tem dado atenção. A intenção é ter também nas quadras de basquete uma equipe de estrelas, para competir com os fortes adversários europeus.

A definição do time espanhol como galáctico se concretizou com a contratação do ala Jorge Garbajosa, veterano de 31 anos. O jogador de 2,07 m tem acordo de dois anos com o time e veio de uma temporada no Khimki Moscow Region, da Rússia. Ele coleciona feitos importantes, como o ouro mundial como titular da seleção espanhola, em 2006, e a prata olímpica, em 2008. Na NBA, atuou pelo Toronto Raptors entre 2006 e 2008.

O Real Madrid teve duas temporadas de resultados apenas medianos, em 2007/2008 e 2008/2009. No último ano, foi apenas quarto no Campeonato Espanhol e chegou às quartas-de-final da Euroliga. Já o arquirrival Barcelona venceu o torneio nacional e ainda foi terceiro no continental.

Mas a chegada de Garbajosa, que foi cotado para retornar à NBA, é apenas uma das boas notícias para a torcida que acompanha o Real Madrid também com a bola laranja. Outro nome forte que chegou ao elenco foi Darjus Lavrinovic. O pivô lituano, irmão gêmeo do também jogador Ksystof, destacou-se na Euroliga 2005-2006, como grande reboteiro do time Zalgiris Kaunas, em seu país.

O norte-americano Travis Hansen, ex-Atlanta Hawks, Rimantas Kaukenas, da seleção lituana, e o sérvio Novica Velickovic são outros nomes que chegaram para reforçar o time na temporada 2009-2010, num total de sete jogadores.

Não foi só dentro de quadra que o presidente Florentino Pérez fez suas modificações. Recém-chegado ao Real Madrid para mais um mandato, o cartola procurou mudar a estrutura extra-quadra e trocou também o técnico e sua cúpula. No comando, os espanhóis terão Ettore Messina substituindo Joan Plaza. O treinador é um vencedor de quatro Euroligas e trabalhou com Garbajosa no Treviso.

"Ele é um dos melhores técnicos que existem na Europa. Trabalhei com ele e sei que é exigente e um autêntico motivador", elogiou Garbajosa, ao Marca. Ele também se derreteu ao falar do novo clube. "Sabia do interesse de duas equipes da NBA em me contratar, mas, quando meu agente disse que tinha chances de vir ao Real Madrid, sequer parei para pensar."

Com o time renovado e o nível fortalecido, a responsabilidade também será maior. "Se o Real não conquistar títulos neste ano, isso será considerado uma falha pelos torcedores", admitiu o técnico Messina, que considera a disciplina o fator primordial para controlar seus galácticos.

Jovem estrela

Outro jogador com status de estrela que está no interesse dos madrilenhos é o jovem Ricky Rubio. Seu caso é mais complicado no entanto, já que ele foi escolhido no draft e é pretendido por times como o Barcelona e o Minnesota Timberwolves. No entanto, ele deve seguir com o modesto Joventut de Badalona, até entrar na NBA em 2011.

O Real Madrid não descarta seguir investindo. "A princípio, estamos satisfeitos, mas não podemos dizer que o capítulo das contratações esteja fechado. Nunca devemos fechar as possibilidades de melhorar o time", afirmou o diretor esportivo Antonio Maceiras.

Quem também aumentou o investimento foi o arquirrival Barcelona. Na terça-feira, o clube catalão anunciou a chegada do ala-pivô Erazem Lorbek, da Eslovênia. O jogador de 25 anos e 2,09 m é considerado um dos quatro melhores da Europa.

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Barcelona negocia com ex-corintiano que está na Ucrânia


Considerado uma das grandes revelações do Corinthians nos últimos anos, o meio-campista Willian durou pouco na equipe principal do time alvinegro e, em agosto de 2007 foi negociado por US$ 19 milhões com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Mesmo no Leste Europeu, o garoto continuou apresentando um futebol de alto nível e, agora, é cobiçado pelo atual campeão continental: o Barcelona.

Segundo o diário catalão Sport, Pepe Costa, membro da comissão técnica do Barcelona, tem mantido contatos constantes com os representantes de Willian para se informar sobre as condições atuais do ex-corintiano. E avalizou a contratação do atleta pela equipe espanhola.

De acordo com a publicação, Willian foi qualificado como um jogador com "futuro esplêndido, técnico, rápido e com excelente arremate de fora da área". Por isso, foi aprovado pelo técnico Josep Guardiola, que o vê como opção para o lugar de Juan Mata, não liberado pelo Valencia.

"Vir para a Ucrânia não era exatamente o que eu queria, mas a proposta foi muito boa e sou grato ao Shakhtar pela oportunidade. Agora, no entanto, acho que chegou a hora de respirar novos ares", disse Willian ao jornal catalão, confirmando que conversará com a direção ucraniana para obter sua liberação.

A intenção do Barcelona é fazer uma proposta vultuosa para tirar do time não apenas o ex-corintiano, mas também o lateral direito Dmytro Chygrynskiy. O problema é que o presidente do clube ucraniano, Rinat Akhmetov, pede 30 milhões de euros apenas por Willian, valor que os espanhóis não parecem dispostos a aceitar.

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Francês de 23 anos substitui brasileiro na Renault


O francês Romain Grosjean será a partir desta terça-feira o segundo piloto da Renault, após a saída do brasileiro Nelsinho Piquet da escuderia do italiano Flavio Briatore. Grosjean, de 23 anos e até agora terceiro piloto da equipe francesa, estreará já neste fim de semana no GP da Europa, em Valência (Espanha), como confirmou a própria escuderia em comunicado.

"Estou muito empolgado e quero agradecer ao time por me dar essa chance. Eu já sonhava em ser um piloto de Fórmula 1 quando tinha sete ou oito anos e assistia às batalhas entre (Alain) Prost e (Ayrton) Senna na televisão. Tenho feito minha preparação da forma mais normal possível. Minha primeira corrida será uma experiência de aprendizado. É difícil estabelecer uma meta, então a prioridade é ficar confortável no carro, ganhar confiança no fim de semana e fazer o melhor trabalho que eu puder" disse o piloto ao site oficial da Renault.

Briatore, diretor-geral da Renault, disse estar encantado por estar dando a oportunidade ao francês de estrear na Fórmula 1. Para o italianom, Grosjean "é um jovem impressionante e com talento". Já o francês se mostrou orgulhoso com a oportunidade e qualificou sua estreia como especial, por acontecer ao lado de um piloto duas vezes campeão mundial, em referência ao espanhol Fernando Alonso.

Grosjean faz parte da equipe francesa desde os 18 anos e entre suas conquistas esportivas está o título francês da Fórmula Renault em 2006, sua nomeação como piloto do Programa de Desenvolvimento Renault e a vitória na geral da GP2 Asia Series em 2008.

A Renault comunicou em 3 de agosto a Nelsinho, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet, sobre a rescisão do contrato. O piloto brasileiro não tinha conseguido nenhum ponto na temporada.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Portugal sonha com C. Ronaldo e Liedson no ataque da seleção


O atacante Liedson, do Sporting, pode finalmente se naturalizar português. O jogador recebeu na última quinta-feira a documentação necessária para a naturalização e, assim, já está apto a pedir o Cartão do Cidadão, que lhe garante o passaporte lusitano.

Liedson, de 31 anos, joga há seis temporadas em Português e agora poderá atuar pela seleção do país, algo que o técnico, Carlos Queiroz, estuda faz um tempo. O ex-atacante de Coritiba, Corinthians e Flamengo deve estrear na equipe nacional nos próximos compromissos pelas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2010 ante Dinamarca e Hungria, nos dias 5 e 9 de setembro, respectivamente.

Os jornais esportivos portugueses deram destaque para a naturalização do "Levizinho", como é conhecido em Portugal. O diário "A Bola", em sua manchete, já sonhou até com uma dupla de ataque formada pelo atacante do Sporting e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.

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A fera está deprimida


Mais de três meses após a morte de sua filha, Exodus, de 4 anos, Mike Tyson ainda permanece em “um momento negro de sua vida”, como ele mesmo definiu. O ex-campeão mundial dos pesos pesados disse que a vontade de atuar na série de comédia “Brothers”, da rede de televisão americana "Fox", veio da necessidade de se manter ocupado.

- Eu realmente estava me flagelando pelo que aconteceu com a minha filha. Eu ficava em casa, deprimido. Foi um momento negro na minha vida. Atuar me mantém funcionando como um ser humano saudável – disse o pugilista ao programa “Entertainment Tonight”, do canal americano “E!”

Exodus morreu em maio após se enforcar com uma corda presa a uma esteira ergométrica na casa da mãe, no Arizona. Ela era a caçula dos seis filhos que Tyson teve com diferentes mulheres.

- Estou trabalhando para lidar com isso. Eu me tornei membro de um clube exclusivo, que ninguém quer entrar, Muitos me falaram que a dor nunca acaba, mas você precisa superar isso. Eu vou passar por um processo, tentar me curar. Estou em um estado de negação, porque eu não sei lidar com isso. Eu não sei o que dizer ou o que falar.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

13 de setembro Alonso deve ser anunciado na Ferrari


A Ferrari e o banco Santander podem anunciar um acordo e Fernando Alonso ser contratado para correr pela escuderia italiana no lugar de Kimi Raikkonen, segundo informações do jornal "Marca", da Espanha. De acordo com a reportagem do veículo espanhol, o acordo já existe há um ano de forma clandestina e será divulgado publicamente no GP da Itália de Fórmula 1, em Monza, marcado para o dia 13 de setembro.

As possibilidades da confirmação do acordo são consideradas muito grandes até pela presenta de Emilio Botín, presidente do banco, no GP da Itália. Ele teria colocado a contratação de Alonso como pré-condição para que o acordo fosse feito. Com o piloto, o Marca afirma que tudo está acertado há seis meses, mas que o anúncio ainda não pode ser feito por questões legais que envolvem ele a sua atual equipe, a Renault.

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