domingo, 27 de setembro de 2009

Vitali Klitschko ganha por nocaute técnico e mantem cinturão dos pesos pesados


Vitali Klitschko conseguiu uma grande vitória na madrugada deste domingo sobre Cris Arreola e manteve o cinturão entre os pesos pesados. O ucraniano dominou a luta, realizada em Los Angeles, desde o primeiro round e teve a vitória confirmada por nocaute técnico após o décimo assalto, quando o treinador de seu adversário desistiu de recomeçar o combate. Klitschko foi o responsável pela primeira derrota do norte-americano de origem mexicana.

Para continuar com o título da CMB, o gigante ucraniano evitou as tentativas de Arreola e castigou o oponente, que sangrou muito nos últimos rounds. A luta terminou após decisão de seu treinador, mas ainda com o norte-americano pronto para lutar. Arreola tinha um excelente cartel de 27 vitórias, com 24 nocautes, e estava invicto aos 28 anos.

Isso até encontrar com Klitschko. "Ele estava tomando o castigo muito forte", disse o técnico Henry Ramirez. "Quando eu disse que ia parar a luta, ele foi irado", admitiu. As estatísticas do combate demonstram que o ucraniano dominou amplamente, apesar da disposição de Arreola. Klitschko tentou 802 socos, sendo que 301 deles foram certeiros. O seu adversário o acertou 86 vezes em 331 tentativas.

"Eu sinto muito, realmente queria ser campeão. Eu nunca quis parar", explicou o norte-americano. O combate marcou a volta vitoriosa de Klitschko ao ginásio Stapless Center, considerada como a sua segunda casa. Até o momento, o ucraniano não teve dificuldades para mostrar seu valor no retorno, mesmo tendo parado de lutar por conta de lesão. Assim que decidiu voltar, entrou em luta diretamente por título e nocauteou o nigeriano Samuel Peter. Na primeira defesa, novo nocaute, desta vez contra o cubano Juan Carlos Gomez.

"Esta foi uma luta muito difícil, como eu imaginava que seria. Ele é um lutador muito duro", elogiou o ucraniano, que teve que encarar a torcida contra, apesar do histórico de sucesso em Los Angeles. Arreola nasceu no sul da Califórnia e mais da metade do ginásio estava lá torcendo por ele.

Os aplausos para Klitschko cresceram de forma tímida durante o combate, na mesma medida que o público percebia que esta não seria a noite de Arreola. "Eu não poderia chegar até ele. Ele estava lutando como sempre se deve lutar", encerrou o norte-americano.

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