terça-feira, 10 de novembro de 2009

Lenda da NBA, Abdul-Jabbar passa por tratamento contra leucemia


O lendário jogador de basquete Kareem Abdul-Jabbar está sendo tratado contra uma forma rara de leucemia. O norte-americano sofre com a doença e, segundo a agência AP, afirmou que seu prognóstico para ser curado integralmente é muito encorajador.

Maior cestinha da história da NBA, Abdul-Jabbar está com 62 anos. O diagnóstico foi dado no último mês de dezembro, indicando que ele sofre de leucemia mielóide crônica.

Segundo o próprio jogador, os médicos lhe disseram que as chances de recuperação sem ter de tomar medidas drásticas são "muito boas". Atualmente, ele toma apenas remédios contra a doença, via oral.

O norte-americano explicou que procurou médicos depois de perceber que estava sofrendo com suores constantes. Ele veio a público falar sobre a leucemia para ajudar na prevenção do que é chamado de câncer no sangue.

"Eu fiquei com medo. A primeira coisa que perguntei foi: eu vou superar?", contou. "Geralmente sou muito reservado, mas uma pessoa como eu tem a incumbência de fazer o alerta às outras", explicou Abdul-Jabbar.

Nos Estados Unidos, a expectativa é de que existam, apenas neste ano, cinco mil casos de leucemia mielóide crônica. Cerca de 22 mil já sofrem com o problema.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Escuderia Toyota anuncia sua retirada do circo da Fórmula 1


Toyota, maior fabricante mundial de veículos, anunciou oficialmente nesta quarta-feira que, por razões econômicas, está se retirando da Fórmula 1, que a partir da próxima temporada não terá escuderias japonesas. Em comunicado, a empresa confirmou as informações publicadas anteriormente pelo jornal japonês "Mainichi".

A Toyota se une a outras marcas japonesas que decidiram abandonar o automobilismo, como Honda na Fórmula 1, ou Suzuki e Subaru no Mundial de Rally. A maior montadora mundial de automóveis dá prosseguimento assim à redução de gastos, após a expressiva queda nas vendas. A empresa já limitou o número de funcionários com contrato temporário, assim como a capacidade das fábricas.

A Toyota já anunciara em julho que abria mão de organizar o Grande Prêmio de F-1 do Japão a partir de 2010 no circuito de Monte-Fuji, também por razões orçamentárias.
"Ao considerar as atividades de competição para o próximo ano e além, em médio prazo, Toyota Motor decidiu retirar-se da Fórmula 1, levando em conta a grave situação econômica atual", afirma o fabricante japonês, que leva dois anos fiscais consecutivos de perdas.

A equipe japonesa começou a participar da Fórmula 1 em 2002 e seus planos eram continuar até 2012, mas a "grave situação econômica atual", como assinala na nota, provocou uma retirada antecipada da modalidade mais famosa do automobilismo mundial.

Em 2009, a Toyota foi a quinta colocada no Mundial de Construtores e teve como dupla de pilotos durante grande parte do ano o italiano Jarno Trulli (32,5 pontos) e o alemão Timo Glock (24 pontos). Nas corridas finais, no Brasil e em Abu Dhabi, Glock, que ainda se recuperava de uma lesão na vértebra sofrida no GP do Japão, foi substituído por Kobayashi, que foi bastante elogiado e marcou três pontos nos dois GPs.

Resultados financeiros serão divulgados nesta quinta
A empresa japonesa divulgará nesta quinta-feira seus resultados financeiros no primeiro semestre fiscal, de abril a setembro, no qual se preveem mais números vermelhos. Segundo a agência local "Kyodo", a decisão tomada pela Toyota pretende diminuir o custo milionário de sua participação na alta competição e agora espera encontrar um comprador na Europa para sua escuderia.

A Honda, que saiu da F1 no final da temporada 2008, vendeu sua escuderia à Brawn GP, ganhadora da competição desde ano com o piloto Jenson Button. Em seu comunicado, Toyota Motor agradece o apoio dos torcedores por respaldo e assegura que tratará de conseguir a melhor solução para os empregados de sua escuderia e aqueles que se veem afetados por esta decisão.

No passado ano fiscal, concluído em março, a empresa japonesa teve suas primeiras perdas líquidas e operativas de sua história, e para este ano espera repetir os números vermelhos. Entre abril de 2008 e março de 2009 a Toyota perdeu 436,937 bilhões de ienes (R$ 8,4 bilhões) e calcula que no ano que acabará em março de 2010 perderá outros 450 bilhões de ienes (R$ 8,7 bilhões).

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Phillies vencem o jogo 5 e ainda respiram na MLB


Com dois home-runs de Chase Utley, o Philadelphia Phillies venceu na noite de segunda-feira o New York Yankees por 8 a 6 e reduziu a vantagem do time de Nova York para 3 a 2 na World Series. A final da competição é em melhor de sete partidas.

O sexto duelo da decisão da Major League Baseball (MLB) será disputada na quarta-feira em Nova York.

Cliff Lee, também dos Phillies, foi outro destaque da partida, mostrando boa forma nos arremessos. O time da Filadélfia conseguiu abrir uma vantagem de 3 a 1 na primeira entrada.

Depois, a distância no placar foi aumentada para 8 a 2, e o time da casa teve pouco trabalho para diminuir a vantagem dos Yankees na série final da MLB.

Com a derrota, o time de Nova York teve quebrada uma série. Em todas as oito decisões em que chegara liderando por 3 jogos a 1 na World Series, o time conseguiu fechar e ficar com a taça. A equipe tenta o seu título de número 27.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Bruno Senna estreia na F1, em 2010, pela novata Campos


Após meses de negociação, Bruno Senna fará sua estreia na Fórmula 1 em 2010. O brasileiro correrá pela equipe Campos, também novata na categoria, e deverá ter como companheiro de equipe o espanhol Pedro de la Rosa, atual reserva da McLaren.

A notícia foi publicada nesta quarta pela revista alemã "Motorsport Magazin" e confirmada por fontes ao GLOBOESPORTE.COM. O acordo foi fechado na noite do último domingo e Bruno Senna não terá como obrigação levar seus patrocínios pessoais para o time, como é praxe para pilotos estreantes em times menores na Fórmula 1.

O anúncio oficial da Campos está previsto para a próxima semana, após o GP dos Emirados Árabes, em Abu Dhabi, última corrida da temporada 2009. O time tem sede na cidade espanhola de Murcia e deverá contar com um patrocínio forte da prefeitura da cidade, que pretende investir na imagem do turismo da região.

As chances de uma entrada de Nelsinho Piquet como companheiro de equipe de Bruno Senna em 2010, como é desejo de Bernie Ecclestone, são muito pequenas. Adrian Campos, dono do time que leva seu nome, deve colocar Pedro de la Rosa, piloto espanhol, para atender aos patrocinadores locais.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Crise entre CBF e Rede Globo acaba, e tudo permance como antes


Parece ter acabado em pizza - ou melhor, em um almoço - o princípio de "racha" entre a Rede Globo de Televisão, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, e a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Para 2011, a fórmula atual de disputa do Brasileirão, em pontos corridos, está garantida.

É o que informa a coluna Radar, na edição desta semana da revista Veja. De acordo com a publicação, a emissora desistiu de tentar emplacar o retorno do "mata-mata" na principal competição de clubes do Brasil a partir de 2011. Por outro lado, a "ameaça" feita na última semana pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, de que as partidas das quartas-feiras seriam transferidas das 21h50 para as 19h - prejudicando a grade de programação global - também não teria passado de um blefe. Os jogos continuarão no mesmo horário, diz a Veja.

Segundo a nota da revista, Teixeira "se incomodou com ofertas financeiras que Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo, fez aos clubes para que eles topassem mudar a fórmula do Brasileirão", mas a paz teria sido "selada num almoço na terça-feira entre Globo e CBF". "Nada vai mudar. Fica tudo como está", diz o texto assinado pelo jornalista Lauro Jardim.

A ideia inicial da Globo, segundo informou na última semana o jornalista Juca Kfouri, comentarista dos canais ESPN e apresentador do Juca Entrevista, da ESPN, era mesclar pontos corridos e "mata-mata" no Brasileirão-2011. Os 20 clubes disputariam turno e returno, em pontos corridos, e os três mais bem colocados se classificariam automaticamente à Copa Libertadores da América de 2012.

Entretanto, a partir daí, começaria uma fase eliminatória envolvendo os oito primeiros colocados, em jogos de ida e volta, a partir das quartas de final até a decisão. O campeão brasileiro também ficaria com uma vaga na Libertadores, totalizando quatro equipes do país no torneio sul-americano. Se o campeão do "mata-mata" fosse um dos três primeiros da fase de classificação, a quarta vaga na Libertadores ficaria para o quarto colocado da etapa inicial.

A Globo usava como argumento a queda em seus índices de audiências nos jogos transmitidos às quartas-feiras e aos domingos para justificar o possível "fracasso" dos pontos corridos. Mas pesquisas dos principais institutos do país apontam que a grande maioria dos brasileiros se adaptou ao formato adotado desde 2003 no Brasileirão e reprova a volta do "mata-mata". Além disso, a emissora foi convencida por outros levantamentos de que a queda de audiência não tem relação direta com o formato do campeonato - e atinge não só o futebol, mas as novelas e os programas de entretenimento.

A acirrada disputa pelo título do Brasileirão-2009, que tem ao menos seis equipes brigando pelo campeonato a sete rodadas do final, também fez com que a CBF tivesse outro argumento de peso para colocar na mesa diante dos executivos da emissora, além da falta de datas no calendário brasileiro para comportar jogos eliminatórios no fim do ano. A "ameaça" de Ricardo Teixeira de mudar o horário das partidas das quartas-feiras para as 19h também foi um golpe nas pretensões da emissora. No fim das contas, diz a Veja, tudo ficará como está.

O Clube dos 13, entidade que reúne os 20 principais clubes do futebol brasileiro, apoia majoritariamente a manutenção da fórmula de pontos corridos, o que ajudou a enfraquecer o "lobby" da Globo. Clubes como São Paulo, Palmeiras, Internacional e Flamengo são contrários à volta do "mata-mata". Até aqui, apenas o Corinthians já manifestou publicamente que aceitaria discutir possíveis mudanças na competição para 2011.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sai Max Mosley, entra Jean Todt, o que muda na FIA?



Com uma vítória arrasadora, o francês Jean Todt, ex-diretor da Peugeot e da escuderia de Fórmula 1 Ferrari, foi eleito nesta sexta-feira como novo presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Para assumir o posto ocupado pelo britânico Max Mosley, Todt recebeu 135 votos - 100 a mais do que seu adversário. Foram registradas apenas 12 abstenções.

Todt, 63 anos, superou na votação o ex-piloto de rali finlandês Ari Vatanen, 57 anos, com quem trocou algumas farpas antes do pleito. O apoio de Mosley a sua candidatura, porém, pesou a favor do francês.

Mosley, presidente da FIA desde 1993, contribuiu durante quatros mandatos para melhorar a segurança do esporte automobilístico, mas desde 2008 estava em posição frágil por um escândalo relacionado a sua vida privada.

Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da F1, também manifestou seu apoio a Todt e o francês, diante do favoritismo às vésperas da eleição, prometeu começar a trabalhar "(a partir) de uma folha branca de papel em todos os níveis".

Das pistas para os bastidores

Nascido em 25 de fevereiro de 1946 em Pierrefort, sul da França, Jean Todt iniciou a carreira como piloto de ralis e foi vice-campeão do mundo em 1981 como co-piloto de Guy Fréquelin.

Diretor da Peugeot Sport entre 1982 e 1993, Todt foi um dos responsáveis pelos quatro títulos mundiais (dois de pilotos e dois de construtores) conquistados pela montadora antes de ser contratado pela Ferrari.

Sob seu comando, a equipe italiana conseguiu 98 vitórias e 13 títulos mundiais da F1 (seis de pilotos e sete de construtores), graças, entre outros motivos, à hegemonia do piloto alemão Michael Schumacher.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Os Jogos não podem ser só uma festa", avisa Lars, sobre o Rio-2016


Entrevista para o site UOL.

Hoje de volta à vela, Lars Grael teve um teve um período de atuação política como secretário de esportes em nível nacional e estadual, em São Paulo. Viveu, assim, o período em que a candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos era apenas um embrião, no começo do século, antes mesmo do Pan de 2007. Após a festa com a vitória na eleição para sede de 2016, em Copenhague, na Dinamarca, é hora de se pensar para onde o Rio poderá levar o país. Esta é a preocupação do paulista, duas vezes medalhista de bronze nas Olimpíadas.
"Os Jogos não podem ser só uma festa, com um fim", avisa Lars, que disse ter compartilhado o fervor da vitória brasileira. "Nunca tivemos um momento tão propício para discutir o esporte. Para que ele seja integrado às políticas sociais do governo. O esporte tem de ser elemento de políticas públicas."

Para Lars, o fundamental é trabalhar o esporte nos níveis de base, pensando não apenas em resultados, mas em saúde, educação e inclusão social.

Fora da política, o velejador está de volta ao mar e em alto nível, o que foi comprovado com o bronze no Mundial de Star da Suécia. O objetivo agora é melhorar o resultado no Mundial do Rio, em janeiro, para depois disto pensar se aos 45 anos encara mais um ciclo olímpico. Confira a entrevista com Lars, que falou sobre vela, sua deficiência, os Jogos no Rio e o que espera estar fazendo em 2016.

Como você viu a vitória do Rio na eleição para sediar os Jogos de 2016. Você compartilhou aquela exaltação, ou tem ressalvas?
Lars Grael: Compartilhei. Desde quando fui gestor como secretário nacional de esportes, dei minha contribuição ajudando a conceber o projeto. Em fevereiro de 2001, nós tivemos uma reunião na Suíça com o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Juan Antonio Samaranch, em que avaliávamos uma candidatura e como ela deveria ser. Ele disse que o primeiro passo era nos empenharmos em fazer uma competição continental. Foi o Pan, que teve uma parte de estratégia importante quando sediamos os Jogos Sul-Americanos de 2002. O evento foi tirado de Medellín (COL), por motivos de segurança, e de Mar Del Plata (ARG), por problemas econômicos. Nós o acolhemos e, nisso, ganhamos votos na América do Sul para o Pan. Aí veio 2007 e tivemos um excelente evento, apesar de algumas ressalvas, que deu credibilidade para sediarmos os Jogos.

Quais são os próximos passos para se pensar em 2016?
Lars Grael: Agora as Olimpíadas são um fato concreto. Seremos palco dos Jogos Militares [2011], da Copa do Mundo [2014] e dos Jogos Olímpicos. E, tão importante quanto as transformações urbanas para o Rio, temos de combater o crime organizado, garantir segurança e melhorar hotéis, transporte e condições ambientais. Além disso, temos de desenvolver com intensidade um espírito olímpico, que se faz mobilizando a sociedade, dando atenção ao esporte na escola, valorizando o profissional de Educação Física e o esporte estudantil.

VOLTA POR CIMA
Lars Grael, sobre o acidente que lhe causou a amputação da perna direita, há 11 anos

Mas qual tem de ser o foco na preparação?
Lars Grael: Muito mais do que colocar equipamentos esportivos, é fortalecer o esporte como meio de inclusão social, de dar qualidade de educação e de construir políticas públicas de saúde, combatendo o sedentarismo, por exemplo. Este é o principal legado que temos de buscar.

Este prazo de sete anos será suficiente para tantas mudanças que nunca foram feitas?
Lars Grael: Precisamos que seja. Nunca tivemos um momento tão propício para discutir o esporte. Para que ele seja integrado às políticas sociais do governo. O esporte tem de ser elemento de políticas públicas e os Jogos não podem ser só uma festa, com um fim.

O resultado no quadro de medalhas não é o mais importante, então?
Lars Grael: Acho que uma coisa é conseqüência da outra. Para termos o resultado é necessário compromisso com a base. O Brasil tem condições de estar inserido entre as dez primeiras potências do esporte olímpico e as cinco melhores do esporte paraolímpico em 2016.

E o que você se imagina fazendo em 2016?
Lars Grael: Estarei acompanhando meu filho Nicolas e meus sobrinhos Marco e Martine, tentando a vaga olímpica. Além disso, espero ver e acompanhar como preparador os alunos oriundos do Projeto Grael. Eu estarei competindo, mas provavelmente na vela oceânica, com barcos de maior parte. Provavelmente ainda velejarei de Star, mas a idade [terá 52 anos] e ter uma perna a menos serão um grande handicap, me deixando sem condições olímpicas.

Falando sobre vela, agora. Ao lado de Ronnie Seiffert, você vem de um bronze no Mundial da classe Star. Você esperava este resultado?
Lars Grael: Foi uma surpresa, porque eu voltei à vela olímpica com mais intensidade em 2009. Já vinha intensificando desde 2007 este retorno, depois de deixar os cargos de gestão esportiva a que estava ligado, e este ano fui estabelecendo metas. Primeiro, velejei com Renato Moura e, depois, já com o Ronnie, fui 17º na Alemanha. Sabia que estava faltando um algo mais. Quando fomos para o Mundial da Suécia, começamos a andar no grupo intermediário, mas conseguimos equilibrar o barco e crescemos na competição. A meta era nos manter entre os dez, o que seria excelente, mas tivemos aquele último dia perfeito, vencemos com folga e com isso pegamos o bronze.

Este resultado muda suas projeções e os planos?
Lars Grael: Muda sim, é um enorme incentivo. Apesar de ter ficado anos afastado da vela olímpica, já estar com 45 anos e pelo peso da deficiência física, voltar com garra e conquistar um resultado deste motiva muito para o futuro.

Por que você decidiu deixar o lado político?
Lars Grael: Sempre tive uma noção muito clara da transitoriedade desses cargos, não queria me perpetuar, mas levar a visão de um atleta olímpico para os postos em que estive. Foi gratificante ser Secretário Nacional de Esportes e Secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, mas não tinha como meta me tornar político. Tive então um convite para a iniciativa privada, num cargo de superintendente da Light, empresa na qual ainda sou consultor e é minha patrocinadora na vela. O sangue de velejador sempre esteve comigo, voltar a realizar o sonho de velejar é muito gratificante.

O que é possível esperar para o Mundial da classe Star no Rio, em janeiro?
Lars Grael: O Mundial no Rio é a principal competição para a classe Star agora. Estou com um barco novo chegando e já vou poder acertá-lo na Semana Internacional de Vela no Rio de Janeiro, nos dias 1 e 2 de novembro, e no Sul-Americano, também no Rio. Esta competição já vai reunir os que vão ao Mundial. Virão barcos do mundo inteiro, então será bom para trabalhar a parte técnica.

Você acha que brigará pela vitória?
Lars Grael: É muito difícil dizer. As competições são muito equilibradas, tanto que fora o Robert [Scheidt], nenhum velejador venceu duas provas de Star este ano. Teremos velejadores como o Robert e o Torben [Grael], então sou apenas um pretendente.

Mas o resultado no Mundial te dá uma projeção de brigar pelo ouro?

Lars Grael: Sim, é possível. Seguramente dá para brigar.

E, mesmo com 45 anos, existe algum plano de disputar os Jogos Olímpicos de 2012?
Lars Grael: A partir deste Mundial vou analisar o cenário de vela e pensar até 2012. Com estes resultados verei se encaro outro ciclo, porque não sou obcecado por isso. Tenho de ter um senso de realismo, saber que não é fácil se classificar com adversários como Scheidt, no alto de sua carreira, velejando maravilhosamente bem, e com o regresso de Torben [vencedor da Volvo Ocean Race, volta ao mundo de vela]. Mas não descarto.

No mês passado se completou 11 anos do acidente que lhe causou a amputação da perna direita. Qual a maior diferença daquele tempo e hoje, como velejador?
Lars Grael: A diferença é que no tipo de barco da classe Tornado, um amputado não teria a menor chance de competir [este tipo de embarcação exige mais movimentação do timoneiro, que veleja de pé]. Já a classe Star permite velejar com uma perna, apesar de o que fiz ser inédito. Eu levo desvantagem em movimentação e agilidade, além da capacidade de escora, que é estabilizar o barco colocando o peso do corpo para fora, o que aparece mais em vento forte.

Como vencer essa dificuldade?
Lars Grael: Com técnica e cada vez mais aliando experiência e paixão. É realmente na pura superação. Espero, com isso, inspirar as pessoas que passam por situações semelhantes.

Esse seria o objetivo de ir às Olimpíadas?
Lars Grael: Sim, meu principal objetivo é inspirar quem passou por algo semelhante ou até menor do que passei. Não tenho como objetivo ter mais uma medalha, mais uma taça na minha estante. A Olimpíada tem o lado do compartilhar, uma conquista traz um impacto muito grande pra quem me tem como referência.

Nestes anos, como foi encarado o seu retorno após ter de amputar a perna?

Lars Grael: Eu, potencialmente, posso competir e nunca encontrei proibição. Algumas pessoas mostraram certo constrangimento em me ver competindo contra eles. Havia pena. Mas vendo que tem de dar o máximo de si para competir comigo, elas passaram a admirar e respeitar o meu esforço.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Joel Santana é demitido do cargo de técnico da seleção da África do Sul



O técnico Joel Santana foi demitido nesta segunda-feira do comando da seleção da África do Sul. As informações são dos repórteres Renato Ribeiro e Rafael Pirrho.
Joel não resistiu às oito derrotas nos últimos nove jogos e deixou a seleção após um ano e meio no cargo.

O auxiliar-técnico Jairo Leal permanece no cargo, um indício de que Carlos Alberto Parreira, que foi técnico da África do Sul antes de Joel, pode voltar ao cargo.
A Federação sul-africana, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o substituto de Joel. O técnico ainda não foi encontrado para falar sobre a demissão.

Há pouco menos de 15 dias, a Associação de Futebol da África do Sul (Safa) anunciou que uma comissão formada por três treinadores do país, sendo dois deles ex-comandantes dos Bafana Bafana, para analisar o trabalho de Natalino.

Na semana passada, a entidade divulgou uma nota oficial pedindo que as especulações sobre uma possível demissão de Joel parassem. No mesmo comunicado, os dirigentes pediam paciência aos torcedores e imprensa. Paciência que a entidade acabou não tendo.

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Massacre na NFL iguala recorde histórico


Em um dos maiores massacres de que se tem notícia na história da NFL, o New England Patriots atropelou o Tennessee Titans por 59 a 0 no início da noite deste domingo, debaixo de muita neve. O principal destaque da partida foi o QB Tom Brady, que fez seis passes para TD, sendo cinco deles apenas no segundo quarto, um recorde da liga para apenas um período de jogo. Os Patriots nunca haviam anotado 35 pontos em apenas um quarto e nunca tinham ido para os vestiários no intervalo com o placar marcando 45 a 0 a seu favor. Desde que as rivais NFL e AFL se fundiram formando a nova NFL em 1970, apenas uma vez foi registrado um placar tão elástico: em 1976, o Los Angeles Rams marcou os mesmos 59 a 0 sobre o Atlanta Falcons.

Foram 380 jardas para Brady, que comandou um ataque que fechou o jogo com 619 jardas, outro recorde do time. O WR Wes Welker também comemorou a melhor marca da carreira, com 150 jardas conquistadas em dez recepções, sendo duas delas para TD. No terceiro quarto, Brady foi poupado e deu lugar ao calouro Brian Hoyer, da Universidade de Michigan State, que teve a oportunidade de fazer sua estreia na NFL. Com o placar marcando 52 a 0, o novato mostrou confiança e acertou 9 dos 11 passes tentados naquela campanha, conduzindo o time por 52 jardas e anotando um TD terrestre de uma jarda para dar números finais ao jogo e completar a humilhação dos visitantes.

Enquanto New England se recuperou da derrota na última rodada e embolou a briga na divisão Leste da Conferência Americana, os Titans são a grande decepção da temporada. Depois de conquistar 13 vitórias em 16 jogos no campeonato de 2008, o time que comemora seu cinqüentenário em 2009 ainda não venceu este ano e agora acumula seis derrotas, sendo as três últimas por diferenças de pelo menos 20 pontos. Foi a pior derrota da história dos Titans, superando o placar de 61 a 7 diante do Cincinnati em 1989, quando a equipe ainda era conhecida pelo nome de Houston Oilers.

Em outros jogos da noite deste domingo, o Oakland Raiders marcou 13 a 9 no Philadelphia Eagles, o Arizona Cardinals passou pelo Seattle Seahawks por 27 a 3 e o Buffalo Bills surpreendeu ao bater o New York Jets na prorrogação por 16 a 13. Neste jogo, o QB Mark Sanchez, novato do time nova-iorquino, foi interceptado cinco vezes e agora já acumula dez interceptações na temporada.

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domingo, 18 de outubro de 2009

Janson Button se consagra campeão da temporada da Fórmula 1



Jenson Button chegou a Interlagos sabendo que ainda tinha duas corridas para administrar a liderança da temporada e garantir o título. Ficou claro, no entanto, que aquele sujeito boa-praça sentado no carro 22 da Brawn estava com pressa. No GP do Brasil, neste domingo, o inglês largou em 14º e não quis saber de cautela. Arrojado, tirou proveito de uma largada caótica, atropelou novatos à sua frente e foi comendo posições até o fim. Cruzou em quinto, mais que o suficiente para levantar a taça no quintal do companheiro Rubens Barrichello, que caiu da pole para o oitavo lugar.

Com Button em quinto, Rubinho precisaria vencer a corrida para levar a decisão do título a Abu-Dhabi. Não deu. Sem uma gota de chuva durante a prova, o brasileiro perdeu posições preciosas nos boxes, sofreu até com pneu furado e se viu incapaz de evitar a festa britânica em sua casa.

O australiano Mark Webber, da RBR, cruzou em primeiro, seguido por Robert Kubica, da BMW Sauber, e Lewis Hamilton, da McLaren. Quarto colocado, Sebastian Vettel, também da RBR, ultrapassou Rubinho na classificação do campeonato e assumiu a terceira posição. O vice-campeonato será decidido no GP dos Emirados Árabes, no dia 1º de novembro.

Em Interlagos, Button recebeu a bandeirada de Felipe Massa em quinto, vibrando com o título e cantando "We Are The Champions" no rádio, com a afinação que a voz cheia de emoção permitia naquele momento.

- Eu sou o campeão do mundo! Durante a corrida, tentei não pensar muito nisso, tentei controlar o meu trabalho. Só no fim me informaram que eu sou campeão do mundo. Sou campeão do mundo! - repetia o inglês, como um mantra, logo após deixar o carro, sem tirar o sorriso do rosto em nenhum momento.

Quando saiu do carro, subiu na roda dianteira e ergueu os braços, Button ganhou um forte abraço de Barrichello. Enquanto isso o pódio via a curiosa imagem de três pilotos festejando e sabendo que o protagonista da tarde em São Paulo não estava em nenhum daqueles degraus.

Tumulto na largada

Para quem precisava de uma reviravolta durante a prova para garantir o título, a largada foi perfeita para Button. Rubinho manteve a dianteira, mas bastaram poucos segundos para o público ver batidas, rodadas, carro pegando fogo e até pilotos trocando empurrões.

Heikki Kovalainen, da McLaren, se enroscou com a Ferrari de Giancarlo Fisichella; e Adrian Sutil, da Force India, bateu em Jarno Trulli, da Toyota. Quando voltou à pista, pegou a Renault de Fernando Alonso, que abandonou a prova. Os dois casos ainda tiveram desdobramentos fora da pista.

Irritado com Sutil, Trulli não hesitou e foi tirar satisfação. Enquanto caminhavam na grama, os pilotos trocaram empurrões e por pouco não deram início a uma briga constrangedora. Enquanto isso, nos boxes, Kovalainen arrancou antes da hora, carregou a mangueira e espalhou combustível no chão. Resultado: as chamas tomaram o carro de Kimi Raikkonen, que vinha logo atrás. O finlandês da Ferrari tinha pulado de quinto para terceiro na largada, mas também foi tocado e, por isso, se viu obrigado a fazer uma parada. Raikkonen voltou para a pista brigando nos últimos lugares.

Diante de tanta confusão, quem se deu bem foi Button, que ganhou cinco posições e assumiu a nona quando o safety car entrou em ação. Entre o líder Barrichello e o seu companheiro na Brawn, estavam Webber, Rosberg, Kubica, Buemi, Nakajima, Kobayashi e Grosjean.

Button parte para o ataque

Na terceira volta, o carro de segurança saiu, e Button, faminto, logo ganhou a oitava posição. Com rivais inexperientes à sua frente, o inglês partiu para cima. Ultrapassou Grosjean e Nakajima, mas penou por quase 20 voltas para superar o valente Kobayashi, da Toyota.

Quando Button finalmente conseguiu a ultrapassagem, no S do Senna, o cenário da corrida mudou, com Rubinho, Kubica e Nakajima parando nos boxes. Button pulou para o segundo lugar, atrás de Webber. Pouco depois, o inglês também parou e voltou em nono lugar, fora da zona da pontuação. Barrichello voltou em quarto, ameaçado por Hamilton e atrás de Webber, Vettel e Kubica. Era o limite da margem para levar a decisão a Abu-Dhabi.

Na 31ª volta, um susto. Nakajima tocou o carro do Kobayashi, perdeu o controle e atravessou a pista. Por pouco não causou um acidente mais grave. O japonês bateu forte nos pneus e abandonou a prova.

Quando voltou de sua parada, Vettel ficou em sétimo, atrás de Button. Era o que o inglês precisava para garantir o título em Interlagos, com Rubinho em terceiro. O cenário não parecia favorável ao brasileiro, já que não havia sinal de chuva pela frente. Hamilton foi para os boxes, e Button pulou para a quarta posição.

Na volta de número 51, a Brawn chamou Barrichello para trocar os pneus, insatisfeita com o rendimento do carro do brasileiro. A troca funcionou, e o carro voltou mais rápido, mas ficou claro que havia algo errado com o jogo de pneus anterior. Já era tarde. E o tempo perdido tinha sido fatal.

Mesmo fazendo outra parada, Button voltou em sétimo, confortavelmente atrás de Rubinho, que segurava a terceira posição. A situação do inglês ficou ainda mais tranquila nas últimas voltas, quando ele pulou para terceiro. Rubinho, com um pneu furado, foi obrigado a parar pela terceira vez e deslizou para oitavo.

Mark Webber cruzou a linha de chegada em primeiro e recebeu a bandeirada de Felipe Massa. Button chegou em quinto, com os punhos cerrados, vibrando com a conquista. Nem esperou a parada do carro e, pelo rádio, já começou a cantar "We Are The Champions". O campeão estava mesmo com pressa.

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domingo, 11 de outubro de 2009

Barrichello assina com a Williams e promete brigar pelo título da próxima temporada



Rubens Barrichello assinou com a Williams em Monza e defenderá o time de Grove no ano que vem. A notícia exclusiva foi publicada neste domingo no site Grande Prêmio, que pertence ao comentarista dos canais ESPN, Flavio Gomes.

É a sexta equipe de sua carreira. Barrichello estreou na Jordan, passou pela Stewart, Ferrari, Honda e Brawn para finalmente chegar a um time que sempre teve estreita relação com o Brasil. Foi num carro alugado por Frank Williams, salvo engano, que Pace estreou, assim como Luiz Pereira Bueno. Depois, Piquet, Senna e Pizzonia, além da turma dos testes agendados pela Petrobras, como Bruno Junqueira, Max Wilson, Sperafico (qual deles?), João Paulo de Oliveira.

A decisão de sair foi tomada em consequência de decisão previamente assumida pela Brawn de não ficar com ele em 2010. Assim, o possível campeão e número 1 em 2010, Jenson Button, se não teve até agora, terá prioridade nas duas últimas corridas da temporada.

O companheiro de Barrichello na Williams deve ser o alemão Nico Hülkenberg, atual campeão da GP2 e piloto de testes do time. Hülkenberg é empresariado por Willi Weber, que já declarou esperar a promoção de seu pupilo.

O veterano será o quarto brasileiro a correr pela equipe de Frank Williams: antes dele, Nelson Piquet foi campeão em 1987, Ayrton Senna disputou duas provas antes de morrer em Ímola, em 1994, e Antonio Pizzonia fez nove GPs em 2004 e 2005.

Rubens chega à Williams mais de 15 anos depois de quase substituir Senna na equipe após o acidente fatal em Ímola. Na época, Nelson Piquet trabalhou na contratação do então piloto da Jordan, que também era patrocinado pela Arisco. A transferência, como se sabe, não aconteceu, e Rubens ficou no time de Eddie Jordan até o fim de 1996, quando foi para a novata Stewart.

Depois de três anos, Barrichello se mudou para a Ferrari. Em Maranello, passou seis temporadas ao lado de Michael Schumacher, sendo vice-campeão em 2002 e 2004. Trocou a Ferrari pela Honda em 2006, mas, depois de um ano competitivo da equipe, vieram dois anos no fim do grid.

Se o fim da Honda parecia representar a aposentadoria de Rubens, o surgimento da Brawn foi a ressurreição do veterano. Após um início bem inferior ao do companheiro Jenson Button, voltou à disputa do título. A assinatura de um contrato com outra equipe, entretanto, deve reduzir as já pequenas chances de superar Button nas duas últimas corridas da temporada.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Kubica substituirá Alonso na Renault


A Renault anunciou a contratação de Robert Kubica para a temporada 2010 da Fórmula 1. O polonês de 24 anos vai substituir Fernando Alonso, que está de mudança para a Ferrari, onde será companheiro de Felipe Massa. A equipe francesa, no entanto, ainda não anunciou seu segundo piloto, aumentando os rumores da saída de Romain Grosjean.

Robert Kubica deixa a BMW Sauber, que vai se retirar da Fórmula 1 no fim da temporada. Contudo, os compradores da equipe suíço-alemã ainda tentam colocar o time para correr na próxima temporada, mas dependem da desistência de um dos atuais, após a recusa de abertura de uma 14ª vaga.

"Desde que Robert fez sua estréia em 2006, ele estava em nosso radar como um dos pilotos mais talentosos de sua geração. É ótimo tê-lo em um de nossos carros na próxima temporada. A equipe tem grandes esperanças e ambições para o futuro e sentimos que Robert terá um grande papel nestes objetivos", diz Bob Bell, chefe da equipe, em comunicado oficial.

Kubica estreou na Fórmula 1 em um teste com a Renault quatro anos atrás, quando foi recompensado pelo título da World Series de 2005. Mas a equipe francesa não ofereceu um contrato e ele assinou com a BMW Sauber.

"Estou muito feliz em correr pela Renault em 2010. Sinto que tenho uma conexão especial com a equipe, pois ela me deu a primeira oportunidade de andar em um carro de Fórmula 1. Divido com a equipe um forte sentimento de vitória e me sinto confortável no ambiente amigável do time. Estou muito motivado e otimista", explica Kubica.

O polonês conseguiu um pódio logo em sua terceira corrida e conseguiu sua única vitória no GP do Canadá de 2008. Kubica era esperado como um dos candidatos ao título deste ano, mas o mau desempenho da BMW Sauber atrapalhou. Além disso, a Toyota tentou contratá-lo, mas a Renault venceu a disputa.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Jenson Button com um pé na taça


Após este GP do Japão, falta muito pouco para Jenson Button se sagrar campeão da temporada 2009 da Fórmula 1. O inglês fez uma corrida com paciência e soube se beneficiar dos erros dos pilotos que andavam na sua frente. Primeiro, Robert Kubica praticamente abriu passagem para o líder do campeonato. Depois, Adrian Sutil e Heikki Kovalainen se estranharam na chicane Triangle e cederam suas posições para o inglês. Para quem largou quatro posições atrás do principal rival, sair de Suzuka com apenas um ponto perdido é ótimo.

Com apenas 20 pontos ainda a serem disputados, Button pode ser campeão em Interlagos se abrir uma margem de 10 pontos para Rubens Barrichello e Sebastian Vettel. Ou seja, ele pode se dar o luxo de marcar quatro pontos a menos que o brasileiro e seis que o alemão no Brasil. Mesmo que Barrichello e Vettel vençam as duas provas restantes, sem que o inglês marque pontos, o inglês levará vantagem no primeiro critério de desempate do campeonato: o número de vitórias - ele triunfou nas seis dos sete primeiros GPs de 2009.

Na corrida, Sebastian Vettel teve uma atuação perfeita. O alemão dominou a corrida desde o início e não deu chances aos adversários com o carro da RBR, que foi muito bem nas curvas de alta de Suzuka. Jarno Trulli, da Toyota, conseguiu superar Lewis Hamilton, da McLaren, e conseguiu o segundo pódio consecutivo da equipe japonesa (Glock foi segundo em Cingapura). Já as Brawns não conseguiram ter um bom desempenho. Barrichello, em especial, teve muitas dificuldades com o segundo jogo de pneus duros, no meio da corrida, e perdeu muito tempo em relação a Kimi Raikkonen e Nick Heidfeld.

Após os resultados das últimas duas corridas, Button está com a mão na taça. Ele só precisa agir com cautela e “marcar” Barrichello e Vettel nas últimas duas corridas. O inglês será premiado pelo excelente início de ano, quando aproveitou o esplendor do carro da Brawn GP para construir uma enorme vantagem. O inglês será merecedor do título, mas os torcedores de Barrichello e Vettel ainda podem esperar por surpresas.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio de Janeiro é a cidade escolhida para sediar Jogos Olímpicos de 2016



O Rio de Janeiro é a cidade escolhida para ser sede da Olimpíada de 2016. Em cerimônia realizada nesta sexta-feira, em Copenhage, na Dinamarca, a ‘Cidade Maravilhosa’ desbancou Chicago, Tóquio e Madri e vai receber o maior evento esportivo do planeta. Pela primeira vez na história, um país da América do Sul vai abrigar os Jogos Olímpicos.

A candidatura do Rio de Janeiro contou com ‘reforços de peso’ na votação realizada na Dinamarca. Para apoiar o projeto, estavam presentes, entre outras personalidades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Pelé – Embaixador da candidatura -, o ex-tenista Gustavo Kuerten, a ex-jogadora Hortência e o nadador campeão do mundo César Cielo.

Esta foi a primeira oportunidade em que o Rio de Janeiro chegou na votação final. A cidade já tinha lançado candidaturas para outras edições dos Jogos, em 2004 (Atenas) e 2012 (Londres). Durante toda a semana, um clima de muita rivalidade foi visto pela capital dinamarquesa, com algumas discussões ocorrendo entre governantes e membros de comitês do Rio, Chicago e Madri. Não faltaram provocações.

Mas, para felicidade da candidata brasileira, dessa vez o objetivo foi alcançado. Além do projeto olímpico, o Rio apostou também nas facilidades que oferece por ser uma cidade cosmopolita, de gente alegre e com uma beleza natural como poucas no mundo. Nas palavras do prefeito Eduardo Paes, ‘a cidade é capaz de reunir com perfeição natureza, cultura e vida urbana’.

O projeto mais caro


Dentre as candidatas, a cidade do Rio de Janeiro foi a que apresentou o projeto mais caro, de acordo com as necessidades de crescimento e desenvolvimento do país, e com uma região em que vivem mais de seis milhões de pessoas. Prefeito, governador e o presidente da República ressaltaram que o país vive um ‘momento econômico saudável’, e que a décima economia mundial suportou bem as turbulências causadas pela crise global.

O alto custo do projeto gira em torno de R$ 30 bilhões, dos quais cerca de 72% serão destinados às diversas obras de infrestrutura, o que inclui as custosas reformas do aeroporto internacional e das linhas de metrô. Em seu dossiê, a candidatura do Rio destacou as proximidades das instalações olímpicas, ressaltando que um atleta demoraria, no máximo, 50 minutos para chegar aos seus locais de treinamento e competição.

Todavia, um dos pontos criticados pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) foi justamente o sistema de transporte da cidade. O Comitê não hesitou em dizer que é fundamental para o bom andamento dos Jogos que o sistema de transporte funcione com perfeição.

Sendo assim, serão 70 quilômetros de pistas duplas exclusivas para ônibus, ainda por construir. Elas darão apoio às pistas reservadas para a livre circulação dos veículos da ‘família olímpica’. Além disso, devem ser encerradas as obras do anel viário, da ampliação do sistema de metrô e trem, e do aeroporto internacional.

Outra parte importante do orçamento será utilizada para o investimento em segurança, mais um ponto questionado em relatórios do COI e que prejudicou candidaturas anteriores da ‘Cidade Maravilhosa’. O Ministro do Esporte, Orlando Silva, chegou a responder que o Rio tem plenas condições de organizar um evento seguro, citando como exemplo o Pan-Americano de 2007.

Novas construções, reparos e belezas naturais


O Rio de Janeiro vai aproveitar muitos estádios e instalações existentes na cidade para abrigar modalidades durante os Jogos. Certas estruturas vão sofrer uma grande transformação – como o Maracanã, que já será reformado para a Copa do Mundo de 2014. Outras 10 estruturas estão praticamente concluídas e não necessitarão de reformas fundamentais. Pretende-se ainda construir nove instalações e outras seis estruturas temporárias.

Considerando a beleza do cenário carioca, diversas paisagens naturais vão abrigar modalidades olímpicas, de modo que atletas e público possam desfrutar desse fator. Sendo assim, a Praia de Copacabana, por exemplo, é o local escolhido para sediar as disputas do vôlei de praia.

Já a Marina da Glória receberá os atletas da Vela, que poderão competir tendo como inspiração o Pão de Açúcar e o Corcovado. Já as provas de Remo e Canoagem acontecerão na Lagoa Rodrigo de Freitas, aos pés do Cristo Redentor. Nem mesmo o Sambódromo carioca ficará de fora dessa grande festa do universo esportivo.

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Tiger Woods é o primeiro golfista na história a atingir 1bilhão em premiações


O golfista norte-americano Tiger Woods é o primeiro atleta do mundo a atingir a marca de US$ 1 bilhão, recebidos desde que iniciou a sua carreira profissional. Segundo a revista Forbes, Woods ultrapassou esta barreira ao vencer os playoffs da Copa FedEx do circuito nacional de golfe, o que lhe rendeu US$ 10 milhões.

Woods, que iniciou sua carreira profissional em 1996, é o esportista mais bem pago do mundo desde 2002, quando deixou para trás o piloto de Fórmula-1 Michael Schumacher. De acordo com a publicação norte-americana, o golfista recebe, apenas de sua fornecedora de material esportivo, a Nike, cerca de US$ 30 milhões por ano, além dos prêmios ganhos em torneios e contratos publicitários.

A Forbes faz ainda uma projeção de que demorará aproximadamente cinco anos para que o ex-jogador de basquete Michael Jordan, segundo colocado na lista, atinja a marca de US$ 1 bilhão recebidos.

Apesar de aposentado, o hexacampeão da NBA ainda recebe US$ 45 milhões anuais, muito em função do contrato que tem com o mesmo patrocinador de Woods.

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domingo, 27 de setembro de 2009

Vitali Klitschko ganha por nocaute técnico e mantem cinturão dos pesos pesados


Vitali Klitschko conseguiu uma grande vitória na madrugada deste domingo sobre Cris Arreola e manteve o cinturão entre os pesos pesados. O ucraniano dominou a luta, realizada em Los Angeles, desde o primeiro round e teve a vitória confirmada por nocaute técnico após o décimo assalto, quando o treinador de seu adversário desistiu de recomeçar o combate. Klitschko foi o responsável pela primeira derrota do norte-americano de origem mexicana.

Para continuar com o título da CMB, o gigante ucraniano evitou as tentativas de Arreola e castigou o oponente, que sangrou muito nos últimos rounds. A luta terminou após decisão de seu treinador, mas ainda com o norte-americano pronto para lutar. Arreola tinha um excelente cartel de 27 vitórias, com 24 nocautes, e estava invicto aos 28 anos.

Isso até encontrar com Klitschko. "Ele estava tomando o castigo muito forte", disse o técnico Henry Ramirez. "Quando eu disse que ia parar a luta, ele foi irado", admitiu. As estatísticas do combate demonstram que o ucraniano dominou amplamente, apesar da disposição de Arreola. Klitschko tentou 802 socos, sendo que 301 deles foram certeiros. O seu adversário o acertou 86 vezes em 331 tentativas.

"Eu sinto muito, realmente queria ser campeão. Eu nunca quis parar", explicou o norte-americano. O combate marcou a volta vitoriosa de Klitschko ao ginásio Stapless Center, considerada como a sua segunda casa. Até o momento, o ucraniano não teve dificuldades para mostrar seu valor no retorno, mesmo tendo parado de lutar por conta de lesão. Assim que decidiu voltar, entrou em luta diretamente por título e nocauteou o nigeriano Samuel Peter. Na primeira defesa, novo nocaute, desta vez contra o cubano Juan Carlos Gomez.

"Esta foi uma luta muito difícil, como eu imaginava que seria. Ele é um lutador muito duro", elogiou o ucraniano, que teve que encarar a torcida contra, apesar do histórico de sucesso em Los Angeles. Arreola nasceu no sul da Califórnia e mais da metade do ginásio estava lá torcendo por ele.

Os aplausos para Klitschko cresceram de forma tímida durante o combate, na mesma medida que o público percebia que esta não seria a noite de Arreola. "Eu não poderia chegar até ele. Ele estava lutando como sempre se deve lutar", encerrou o norte-americano.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lenda do boxe nem pensa em aposentadoria


Evander Holyfiel é uma das maiores lendas do boxe. E, aos 46 anos, ainda não considera encerrada sua missão dentro dos ringues. O norte-americano deixou claro que ainda não está aposentado e, para dar mais vida ao famoso nome, está até desfilando um novo apelido: "Lean Green Fighting Machine".

"Eu vou fazer tudo o que puder para combater o aquecimento global", disse o lutador à agência AP, mostrando sua preocupação com o meio ambiente. "Vou ver como posso ajudar e darei apoio para que outros também o façam."

Um anúncio formal desta nova luta de Holyfield será feito na sexta-feira. Ele terá parcerias em que tentará erguer bandeiras como a do uso de energia solar. "Uma missão dessas precisa de alguém que seja reconhecido. Nós temos de nos unir para salvar o planeta."

Quatro vezes campeão do mundo entre os pesos pesados, Holyfield enfrentou dificuldades financeiras mas afirmou que superou os problemas. Já o boxe passa por um momento menos equilibrado, já que ele perdeu seus dois últimos combates. O último, em decisão muito polêmica, por pontos, contra Nikolay Valuev, campeão pela Associação Mundial de Boxe. Desistir? Ainda não.

"Eu serei o campeão do mundo. Tenho certeza de que no próximo ano eu serei campeão", afirmou ele. Não há rivais para isso ainda, mas ele espera ter um combate em novembro na Coreia do Sul, contra oponente ainda não anunciado.

Os grandes objetivos do lutador são aumentar o recorde de títulos conquistados entre os pesos pesados e bater a marca de George Foreman como o mais velho campeão. O compatriota conquistou cinturão aos 45 anos.

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