
Demitido pela Renault no fim do mês passado, Nelsinho Piquet foi sondado para pilotar pela Ganassi na próxima temporada da Indy, mas negocia para continuar na F-1.
O piloto de 24 anos recebeu um convite de Chip Ganassi para ir a Chicago acompanhar a próxima etapa da categoria e conversar sobre a chance de uma parceria em 2010. O time deve perder Scott Dixon para o time que Gil de Ferran monta para a próxima temporada.
Apesar do convite, a prioridade do brasileiro é tentar continuar na F-1.
Nelsinho está com conversas adiantadas com a Williams (onde o pai fez história e foi campeão em 1987), que deve perder Nico Rosberg para a McLaren.
Além disso, o outro piloto do time, Kazuki Nakajima, não tem vaga garantida, já que a parceria com a Toyota pode não continuar em 2010. Mas caso formem dupla, Nelsinho e o japonês reeditarão a parceria dos pais na Lotus(Nelson e Satoru Nakajima correram juntos em 1988 e 1989).
Piquet já esteve muito perto de competir pela Williams em 2005. No fim do ano anterior, o piloto disputou uma espécie de "vestibular" com outro filho de campeão, Nico Rosberg. Os dois levaram os pais, Nelson e Keke, ao teste. No fim, quem levou a melhor foi o alemão.
Em busca de uma nova parcerias de sucesso: Não é de hoje que Chip Ganassi busca pilotos da categoria máxima do automobilismo para conduzir seus carros. Em 1994, repatriou Michael Andretti após a passagem frustrada do norte-americano pela McLaren no ano anterior.
Dois anos depois, contratou o italiano Alessandro Zanardi, com quem foi bicampeão em 1997 e 1998 da Champ Car. Com a contratação de Zanardi pela Williams, o time norte-americano apostou em Juan Pablo Montoya, piloto de testes do time inglês, vencendo o título em 1999 e ganhando a Indy 500 do ano seguinte.
Com o sucesso obtido na Ganassi, Montoya estreou como titular da Williams em 2001 e chegou a brigar pelo título dois anos depois, mas, em 2007, retornou ao automobiismo norte-americano e à própria Ganassi, representando o time na Nascar.
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